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Acadêmica tem projeto aprovado por incubadora ligada ao PTI

A estudante do 5º período de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Lyanara Schneider Maranhão, teve sua ideia de negócio selecionada para atuar na incubadora Santos Dumont, ligada ao Parque Tecnológico da Itaipu (PTI).
publicado: 21/11/2018 15h15 última modificação: 21/02/2019 11h55

A estudante do 5º período de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Lyanara Schneider Maranhão, teve sua ideia de negócio selecionada para atuar na incubadora Santos Dumont, ligada ao Parque Tecnológico da Itaipu (PTI). 

O nome do projeto se chama "Essence Vert" e tem como propósito a abertura de uma indústria de óleos essenciais, que serão extraídos de diferentes fontes vegetais, previamente plantadas em locais próprios e selecionados, com ênfase na qualidade e na pureza. 

O edital lançado pelo PTI contemplou toda a região e a acadêmica participou do processo seletivo que foi realizado na Associação Comercial e Industrial de Marechal Cândido Rondon (ACIMACAR).

Ao todo, foram 128 projetos concorrentes, e foram selecionadas 30 (trinta) para aprovação da banca e 9 (nove) para assinarem um contrato que está previsto para janeiro de 2019; o projeto da acadêmica Lyanara é um deles.   

Segundo Lyanara, as fases de seleção do projeto iniciaram no dia 8 de agosto deste ano e contaram com encontros semanais, que foram realizados durante três meses.

Segundo a acadêmica, nessas dozes semanas de seleção foram abordados os seguintes temas: Mercado; Qual é o tamanho desse mercado?; Quem é o meu cliente?; recursos-chave; equipe; finanças; e modelo de negócio. 

Assim foram analisados as atividades que seriam desempenhadas, os recursos críticos para o sucesso do empreendedor e a criação de um produto viável mínimo (MVP) para entender qual é a solução que o cliente realmente precisa. Desse modo, foram feitos protótipos, no caso do projeto da acadêmica, os protótipos foram os óleos essenciais.

Também foram analisados quais são os possíveis parceiros necessários para ajudar na operação de seu negócio. "Foi assim que convidei para ser meu sócio, o meu amigo da universidade, Rufer Haubricht Furtado Filho, que também é estudante do quinto período de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. 

Durante o curso de 'Mercado', a cada semana, Lyanara precisou ligar para dez empresas ou conversar com dez pessoas - possíveis clientes - para entender realmente qual é o problema que estava tentando resolver. Além disso, foram calculados todos os investimentos iniciais e custos para um planejamento de 5 (cinco) anos da empresa. "Aprendemos a projetar as receitas e foi determinado o preço de venda dos produtos. Com isso, foi analisado se o negócio é sustentável", declara a acadêmica. 

Para o desenvolvimento de sua ideia de negócio, a aluna contou com o apoio dos docentes da UTFPR, Viviane da Silva Lobo e Renato Eising, assim como do acadêmico do curso de Engenharia de Produção da PUC, Hermes Fiorentin Neto.

A incubação para cada projeto aprovado pode durar até três anos e terá o acompanhamento técnico da incubadora, desde a abertura da empresa até a fase de plena autonomia.

Na incubação, a Essence Vert receberá orientações de metodologia para o desenvolvimento do projeto e ferramentas para o desenvolvimento de soluções, seguindo os seguintes eixos: o empreendedor, o capital, o mercado, o tecnológico e a gestão. 

"Apesar de ter sido oferecido um local para instalar a empresa no município de Marechal Cândido Rondon, a Essence Vert  estará localizada na cidade de Toledo", relata Lyanara.