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Convite Público: Defesa de Mestrado do PPGEA discente Fellipe Jhorda Ladeia Janz

Convite Público: Defesa de Mestrado do PPGEA discente Fellipe Jhorda Ladeia Janz https://meet.google.com/eym-vffx-som
publicado: 17/08/2021 15h57 última modificação: 17/08/2021 16h00
Remoção do 2,4-D em Meio Aquoso Através do Processo de Coagulação e do Uso da Casca da Moringa oleifera Como Biossorvente
 
Resumo: O Brasil se destaca como um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo devido as produções mecanizadas de monocultura que necessitam de produtos químicos para controle de pragas. O herbicida 2,4-diclorofenoxiacético é um dos mais comercializados no Brasil devido a boa eficiência, baixo custo e autorização para aplicação em diferentes culturas. Com o constante uso de produtos químicos na agricultura tem surgido uma grande preocupação dos possíveis impactos, devido à presença deste produto em solo, águas superficiais e subterrâneas. Com intuito de remover o herbicida da água para minimização dos impactos tem se avaliado a capacidade de diferentes técnicas na remoção dos agrotóxicos da água. O presente estudo tem como objetivo avaliar a remoção do 2,4-D através do processo de coagulação com o uso dos coagulantes Sulfato de aluminio, Cloreto Férrico, Tanino e Moringa oleifera e através da adsorção com casca de Moringa oleifera. O estudo foi separado em duas etapas, sendo a primeira etapa voltada para o processo de coagulação e a segunda etapa para o processo de adsorção com o biossorvente feito com a casca de Moringa oleifera. O estudo da primeira etapa foi realizado em Jar-Test simulando os processos que ocorrem nas estações de tratamento de água, avaliando-se também o efeito da variação na dosagens do coagulante de 0,25 a 10 mg.L-1 e do pH. Os coagulantes orgânicos (Moringa oleifera e Tanino) apresentaram eficiência máxima menor do que 5% de remoção em todas as situações analisadas. O uso do coagulante Sulfato de Alumínio com pH 7 demonstrou eficiência variando de 5% a 11% dependendo da concentração. O Cloreto Férrico nas menores concentrações apresentou remoção de até 24% em pH 3 e de até 16% em pH 7. Na segunda etapa utilizou-se o adsorvente da casca de semente de Moringa oliefera e avaliou-se a capacidade da adsorção. Com o uso do planejamento experimental de Plackett e Burman considerou-se os efeitos do pH, da velocidade de agitação e da quantidade de massa do adsorvente, assim definindo que a melhor condição desses parâmetros sendo 0,02g de adsorvente, velocidade de agitação de 180 rpm e pH 4. Em seguida realizou-se o teste de cinética, obtendo-se como resposta que o tempo necessário seria de 720 minutos para ocorrer o equilíbrio da reação. Ao considerar o efeito da variação da concentração do 2,4-D e da temperatura, observou-se que o aumento da temperatura não melhora a eficiência, indicando que o processo é exotérmico e que a isoterma de Langmuir é qual melhor se ajusta aos dados experimentais. Através dos resultados obtidos no estudo conclui-se que a remoção do 2,4-D através do processo de coagulação quando aplicado coagulantes orgânicos não se demonstra eficiente, e quando ao usar os coagulantes químicos apresentam baixa remoção do contaminante. O processo de adsorção com o biossorvente da casca de Moringa oleifera por sua vez se demonstrou eficiente, sendo uma alternativa para o tratamento da água contaminada com 2,4-D. Quando
  20/08/2021 às 09:00h
Onde
https://meet.google.com/eym-vffx-som
Pessoa de contato
  Prof(a). Dr(a). Edilaine Regina Pereira
Participante
  Profa. Dra. Edilaine Regina Pereira - Presidente - UTFPR
Profa. Dra. Amanda Alcaide Francisco - UNICESUMAR
Profa. Dra. Joseane Debora Peruco Theodoro - UTFPR
Profa. Dra. Quelen Leticia Shimabuku Biodola - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM)
Prof. Dr. Ricardo Nagamine Costanzi - UTFPR
Palavras-chaves: Tratamento de água; Absorção; Pesticida