Metodologias e Materiais Didáticos para o ensino de Ciências e Matemática - FCET33
Ementa
Discutir os pressupostos teóricos e metodológicos subjacente às práticas dos professores e subjacente ao desenvolvimento de Unidades Didáticas e Materiais Didáticos destinados ao Ensino de Ciências e Matemática.
1) Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos;
2) Abordagens de Ensino;
3) Metodologias ativas: Instrução por pares, Sala de aula invertida, Aprendizagem baseada em problemas, abordagem temática, gamificação, dentre outras.
4) Conceito de material didático; histórico da produção de materiais didáticos; projetos de ensino de materiais didáticos.
Referências:
ABREU, J. B.; FREITAS, N. M. S. Proposições de inovação didática na perspectiva dos Três Momentos Pedagógicos: tensões de um processo formativo. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 19, 2017.
ALBUQUERQUE, K. B.; DOS SANTOS, P. J. S.; FERREIRA, G. K. Os Três Momentos Pedagógicos como
metodologia para o ensino de Óptica no Ensino Médio: o que é necessário para enxergarmos? Caderno
Brasileiro de Ensino de Física, v. 32, n. 2, p. 461-482, 2015.
AMARAL, Ivan Amorosino do: Metodologia do ensino de ciências como produção social, 2006.
Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/ensino/graduacao/downloads/proesf-
MetodologiaEnsinoCiencias-Ivan.pdf. Acessado em: 09/11/2015
ARAUJO, I. S; MAZUR, E. Instrução pelos Colegas e Ensino sob Medida: uma proposta para o
engajamento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem de Física. Caderno Brasileiro de
Ensino de Física, v. 30, n. 2, p. 362-384. 2013.
BARRA, Vilma Marcassa; LORENZ, Karl Michael. Produção de Materiais Didáticos de Ciências no Brasil,
período: 1950 a 1980.
BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Metodologia:
construção de uma proposta científica. Curitiba, Camões, p. 45-56, 2008.
BECKER, Fernando. A espistemologia do professor: o cotidiano da escola. 14 edição – Petrópolis-RJ:
Editora Vozes, 2009.
Borges, Gilberto Luiz de Azevedo Material didático no ensino de Ciências - volume 10 - D23 -
Unesp/UNIVESP - 1a edição 2012 graduação em Pedagogia
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Parte III, Ciências da Natureza,
Matemática e suas Tecnologias. Brasília (DF): MEC, 2000.
BROWN, Tim. Design Thinking. Harvard Business Review, 2008, no. 6, p. 84-92.
CASTRO, Joana Isadora; TAVARES, João Manuel Ribeiro da Silva. Webquests: um instrumento
didáctico inovador. Repositório Aberto da Universidade do Porto, 2005. Disponível em:
http://hdl.handle.net/10216/225. Acesso: 18/06/2018.
CGI.br. Educação e tecnologias no Brasil [livro eletrônico] : um estudo de caso longitudinal
sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação em 12 escolas públicas / Núcleo
de Informação e coordenação do Ponto BR. -- 1. ed. -- São Paulo : Comitê Gestor da Internet no Brasil,
2016.
CONRADO, D. M.; NUNES-NETO, N. F.; EL-HANI, C. N. Aprendizagem baseada em problemas (ABP)
na educação científica como estratégia para formação do cidadão socioambientalmente responsável.
Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 14, n. 2, p. 077-087, 2014.
CROUCH, C. H.; WATKINS, J.; FAGEN, A. P.; MAZUR, E. Peer instruction: engaging students one-onone,
all at once. Physics, v. 9, p. 1-55, 2007.
DA CUNHA, M. B. Jogos no ensino de química: considerações teóricas para sua utilização em sala de
aula. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 92-98, 2012.
DA SILVA, A. C. R.; DE LACERDA, P. L.; CLEOPHAS, M. G. Jogar e compreender a química:
ressignificando um jogo tradicional em didático. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e
Matemáticas, v. 13, n. 28, p. 132-150, 2017.
DELIZOICOV, D. Concepção problematizadora para o ensino de ciências na educação
formal: relato e análise de uma prática educacional na Guiné-Bissau. 1982. Tese de
Doutorado. Universidade de São Paulo. Instituto de Física.
DELIZOICOV, Demétrio. Ensino de Física e a concepção freiriana de educação. Revista de Ensino de
Física, v. 5, n. 2, p. 85-98, 1983.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André Peres; PERNAMBUCO, Marta Maria Castanho
Almeida. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
DODGE, Bernie. Webquest: uma técnica para aprendizagem na rede internet. Tradução de
Jarbas Novelino Barato do original DODGE, Bernie. WebQuests: A Technique for Internet – Based
Learning, The Distance Educator, v. 1, n. 2, 1995. Disponível em: https://www.dm.ufscar.br/~jpiton
/downloads/artigo_webquest_original_1996_ptbr.pdf Acesso: 18/06/2018.
FEITOSA, R. A. Resenha do livro “BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida: uma
metodologia ativa de aprendizagem. (Tradução Afonso Celso da Cunha Serra). 1ª ed., Rio de Janeiro:
LTC, 2016. 104 p.p”. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências. v.19, 2017.
GOMES, Bruna; DA SILVA, Luís. A sala de aula invertida: do discurso à ação no ensino de Ciências.
Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 9, n. 20, p. 145-152, 2017.
GUIA EDUTEC. Adoção de tecnologias nas redes estaduais de ensino: resultado do guia
EDUTEC 2016. Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), 2016.
LEGEY, A. P.; MOL, A. C. A.; BARBOSA, J. V.; COUTINHO, C. M. L. M.. Desenvolvimento de Jogos
Educativos Como Ferramenta Didática: um olhar voltado à formação de futuros docentes de ciências.
Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v. 5, n. 3, p. 49-82, 2012.
LORENZ, Karl Michael. Ação de instituições estrangeiras e nacionais no desenvolvimento de materiais
didáticos de ciências no Brasil: 1960-1980. Revista Educação em Questão, v. 31, n. 17, 2008.
MAGELA, Geraldo. Técnicas de Ensino. Disponível em: https://gmagela.wordpress.com/tecnicas-deensino/.
Acessado em: 09/11/2015.
MALHEIRO, J. M. S.; DINIZ, C. W. P. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino de Ciências:
mudando atitudes de alunos e professores. Amazônia – Revista de Educação em Ciências e
Matemática. V. 4, n. 8, 2008.
MESSEDER NETO, H. S.; MORADILLO, E. F. O jogo no ensino de química e a mobilização da atenção e
da emoção na apropriação do conteúdo científico: aportes da psicologia histórico-cultural. Ciência &
Educação (Bauru), v. 23, n. 2, 2017.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. Editora Pedagógica e Universitária,
1986.
MOREIRA, Marco A. Teorias de aprendizagem. São Paulo, SP: EPU, 2011.
MOREIRA, M. A. C.; RODRÍGUEZ, M. C. Aprendizagem significativa: um conceito subjacente.
Encuentro Internacional sobre el Aprendizaje Significativo. Burgos, España, p. 19-44, 1997
MORGADO, S.; LEITE, L.; DOURADO, L.; FERNANDES, C.; SILVA, E. Ensino orientado para a
aprendizagem baseada na resolução de problemas e ensino tradicional: um estudo centrado em
“transformação de matéria em energia”. Revista Ensaio. Belo Horizonte, v. 18, n. 2, p. 73-97, 2016.
MUENCHEN, C.; DELIZOICOV, D. Os três momentos pedagógicos e o contexto de produção do livro
“Física”. Ciência & Educação (Bauru), v. 20, n. 3, 2014.
MÜLLER, M. G.; BRANDÃO, R. V.; ARAUJO, I. S.; VEIT, E. A.; Implementação do método de ensino
Peer Instruction com o auxílio dos computadores do projeto “UCA” em aulas de Física do Ensino Médio.
Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 29, n. Especial 1, p. 491-524. 2012.
OLIVEIRA, V.; VEIT, E. A.; ARAUJO, I. S. Relato de experiência com os métodos Ensino sob Medida (
Just-in-Time Teaching) e Instrução pelos Colegas (Peer Instruct ion) para o Ensino de Tópicos de
Eletromagnetismo no nível médio. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 32, n. 1, p. 180-206.
2015.
ORTIZ, Jesús Paredes. Aproximação teórica à realidade do jogo. In: MURCIA, Juan Antonio Moreno. A
aprendizagem através do jogo, Artmed, p. 9-28, 2005.
PARANÁ (2008). Diretrizes Curriculares. Disponíveis em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br
/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1. Acessado em: 25/06/2018
PEDROSO, C. V. Jogos didáticos no ensino de biologia: uma proposta metodológica baseada em módulo
didático. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, IX. 2009.
PEREIRA, R. F.; FUSINATO, P. A.; NEVES, M. C. D. Desenvolvendo um jogo de tabuleiro para o ensino
de física. VII Encontro de Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2009.
REZENDE, Flavia. As novas tecnologias na prática pedagógica sob a perspectiva construtivista. Ensaio
Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 2, n. 1, p. 70-87, 2000.
RICHTER, S. S.; SAUERWEIN, R. A. Sequência de atividades didáticas para uma abordagem
fenomenológica da ondulatória em uma perspectiva de Sala de Aula Invertida. Revista Dynamis,
Blumenau, v. 23, n. 2, p. 18-38, 2017.
ROGERS, Carl. Liberdade para aprender. 4ª ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.
SANTOS, Roberto Vatan dos: Abordagens do processo de ensino e aprendizagem. Revista Integração,
ano XI, n. 40, p. 19-31, 2005.
SCARTAZZINI, Luiz Sílvio; SILVA, JTV; CONSUL, R. A. A Utilização de Jogos para a Abordagem dos
Conceitos de Física no Ensino Médio. Revista Acta Scientiae (ULBRA), v. 7, p. 23-28, 2005.
SCHUHMACHER, V. R. N.; PINHO ALVES, J.; SCHUHMACHER, E. As barreiras da prática docente no
uso das tecnologias de informação e comunicação. Ciência & Educação (Bauru), v. 23, n. 3, 2017.
SOUZA, E. J.; MELLO, L. A. O uso de jogos e simulação computacional como instrumento de
aprendizagem: campeonato de aviões de papel e o ensino de hidrodinâmica. Caderno Brasileiro de
Ensino de Física, v. 34, n. 2, p. 530-554, 2017.
STEINBECK, Reinhold. Building Creative Competence in Globally Distributed Courses through Design
Thinking. Comunicar, 2011, vol. 37, no. 19, p. 27-35.
SUMMERHILLSCHOOL – site da Escola de Summerhill. Disponível em:
http://www.summerhillschool.co.uk/about.php. Acesso em 20/05/2018.
UNIPAC – Universidade Presidente Antônio Carlos. Tecnologia ou Metodologia?. 2007. Disponível
em https://www.youtube.com/watch?v=IJY-NIhdw_4. Acesso em 18/06/2018.
VALENTE, J. A. Aprendizagem Ativa no Ensino Superior: a proposta da sala de aula
invertida. Notícias, Brusque, 2013.