Você está aqui: Página Inicial > Área Acadêmica > Disciplinas > Estudos sociais da ciência, tecnologia e gênero
conteúdo

Estudos sociais da ciência, tecnologia e gênero

por ksue publicado 02/08/2018 09h47, última modificação 02/08/2018 09h47

Carga Horária: 45h

Créditos: 3.0

 

Ementa: Ciência e a tecnologia como processos sociais; gênero como um elemento relevante para a compreensão da construção do conhecimento científico e tecnológico; interação entre ciência, tecnologia e gênero; o conceito de gênero e sua importância para a pesquisa científica; ciência, tecnologia e o feminismo; ciência, tecnologia e divisão sexual do trabalho; ciência, tecnologia, gênero e educação; ciência, tecnologia, gênero e direitos humanos. 

 

Referências Bibliográficas:

BANDEIRA, Lourdes. A contribuição da crítica Feminista à ciência. Revista de Estudos Feministas, 2008, p. 207-228.

CABRAL, Carla Giovana;  BAZZO, Walter Antonio. As mulheres nas escolas de engenharia brasileiras: história, educação e futuro. Revista de Ensino de Engenharia, v. 24, n. 1, p. 3-9, 2005.

CARVALHO, Marilia Gomes de; CASAGRANDE, Lindamir Salete. Mulheres e ciência: desafios e conquistas. Interthesis, 2011, v.8, n. 2, p. 20-35.

CARVALHO, Marilia Pinto de. No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries iniciais. São Paulo: Xamã, 1999.

COSTA, Claudia de Lima. O leito do procusto. Cadernos Pagu, Campinas, p. 141-174, 1994.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas Configuraçõs da Divisão Sexual do Trabalho. In Cadernos de Pesquisa. Vol. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cp/v37n132/a0537132.pdf.

LAQUER, Thomas. Inventando o Sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

LIMA, Betina, Stefanello. O labirinto de cristal: as trajetórias das cientistas na Física. Revista Estudos Feministas. vol. 21, no. 3, Florianópolis, set./dez.2013. p. 883-903. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ref/v21n3/07.pdf.

LOMBARDI, Maria Rosa. Engenheiras brasileiras: inserção e limites de gênero no campo profissional. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n.127, 2006, p. 173-202.

LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In: PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002, p. 443-481.

LUZ, Nanci Stancki da Luz; GITHAY, Leda. Divisão sexual do trabalho e profissões científicas e tecnológicas no Brasil. In Entrelaçando Gênero e Diversidade: matizes da divisão sexual do trabalho. (no prelo)

MAFFÍA, Diana. Epistemología feminista: lasubversión semiótica de lasmujeresenla ciência. Revista Feminismo, 2012, v.2, n.3, p. 103-121.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Justiça Internacional. São Paulo: Saraiva, 2013. Capítulo II – Internacionalização dos Direitos Humanos e Humanização do Direito Internacional – p.39-70.

ROSEMBERG, Fulvia. Mulheres educadas e a educação das mulheres. In: PINSKI, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria. Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo, Contexto, 2013, p. 333-359.

SARDENBERG, Cecilia. Da Crítica Feminista à Ciência a uma Ciência Feminista?Disponivel em: http://www.academia.edu/13188272/Da_Cr%C3%ADtica_Feminista_%C3%A0_Ci%C3%AAncia_a_uma_Ci%C3%AAncia_Feminista. Acesso em 20/09/2015.

SCHIEBINGER, Londa. Expandindo o Kit de ferramentas agnotológicas: métodos de análise de sexo e gênero. Revista Feminismo, 2012, v.2, n.3, p. 85-102.

SCOTT, Joan. Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez,1995.

TRONTO, Joan C. Mulheres e cuidados: o que as feministas podem aprender sobre a moralidade a partir disso? In: JAGGAR Alison M. e BORDO, Susan R. P. Gênero, Corpo, Conhecimento. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1997, p. 186-204.

LEITURAS RECOMENDADAS

1.COMPREENDENDO A CIÊNCIA

ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

BEN-DAVID. J. O papel do cientista na sociedade. São Paulo: EDUSP, 1965.

CHALMERS, Alan F. ¿Qué es esa cosa llamada ciencia? Buenos Aires: Siglo XXI de Argentina Editores, 2005.

DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia. RJ: Vozes, 1981.

FOUREZ, GÉRARD. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995 (capítulo 7 – Ciência e ideologia; capítulo 8 – ciências fundamentais e ciências aplicadas; capítulo 9 – ciência, poder político e ético)

KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 2000.

LATOUR, Bruno. WOOLGAR. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: relume Dumará, 1997.

MERTON, R.K. Os imperativos institucionais da ciência. In J.D. Deus(org.). A Crítica da Ciência. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.

MERTON, R.K. El estimulo puritano a la ciência. In MERTON, R.K. La Sociologia de la Ciencia 2. Madrid: Alianza editorial SA, 1977.

MERTON, R.K. El efecto Mateo em la ciência. In MERTON, R.K. La Sociologia de la Ciencia 2. Madrid: Alianza editorial SA, 1977.

SABINO, Carlos A. Los Caminos de La Ciencia: uma introducción al método científico. Buenos Aires: Lúmen, 2006.

WEBER, Max. A ciência como vocação. In ENSAIOS DE SOCIOLOGIA. Rio de Janeior: Jorge Zahar, 1964.

2. COMPREENDENDO GÊNERO

BUTLER, Judith. Deshacer el gênero. Barcelona: Paidós, 2006.

BUTLER, Judith. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão da “pós-modernismo”. In Cadernos Pagu: trajetórias de gênero, masculinidades... Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero-Unicamp, 1998.

BUTLER, Judith. Variações sobre sexo e gênero. In BENHABIB, Seyla. CORNELL, Drucilla (coord.). Feminismo como crítica da modernidade: releitura dos pensadores contemporâneos do ponto de vista da mulher. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 1987.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

LAQUER, Thomas. Inventando o Sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

NICHOLSON, Linda. Interpretando gênero. In Revista Estudos Feministas, 2000.

PISCITELLI, Adriana. Ambivalência sobre os conceitos de sexo e gênero na produção de algumas teóricas feministas. In AGUIAR, Neuma. Gênero e Ciências Humanas: desafio às ciências desde a perspectiva das mulheres. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1997.

3. FAZENDO INTERAÇÕES

CAMPOS, Amini Haddad; CORRÊA, Lindinalva Rodrigues. Direitos Humanos das Mulheres. Curitiba: Juruá, 2009.

CARVALHO, Marília Gomes de (org.). Relações de Gênero e Tecnologia. Curitiba: Editora CEFET-PR, 2003.

CITELLI, Maria Teresa. Mulheres nas ciências: mapeando campos de estudo. In Cadernos Pagu: gênero, ciências, história. Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero-Unicamp, 2000.

SEDEÑO, Eulália Pérez. Institucionalización de la ciencia, valores epistémicos y contextuales: um caso ejemplar. In Cadernos Pagu: gênero, ciências, história. Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero-Unicamp, 2000.

HARAWAY, Donna. Um manifesto para os cyborgs: ciência, tecnologia e feminismo socialista na década de 80. In HOLLANDA,  Heloisa Buarque de. Tendências e impasses. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

HIRATA, Helena. Nova Divisão Sexual do Trabalho?  Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.

HIRATA, Helena. KERGOAT, Daniele. La division sexuelle du travail revisitée. In Maruani, M. Les nouvelles frontiers de l’inégalité. Hommes et femmes sur le marché du travail. Paris: La Découverte, 1998.

KYMLICKA, Will. Filosofia política contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2006 (Capítulo 7 – O feminismo).

LÖWY, Ilana. Universalidade da ciência e conhecimentos situados. In Cadernos Pagu: gênero, ciências, história. Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero-Unicamp, 2000.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o direito constitucional internacional. São Paulo: Max Limonad, 2006.

PRICE, J.D. de Solla. Ciência y tecnologia: distinciones e interrelaciones. In BARNES, B. Estúdios sobre Sociologia de la Ciência. Madrid: Alianza Editorial, 1980.

ROSA, LUIZ PINGUELLI. Tecnociências e humanidades: novos paradigmas, velhas questões.Vol. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

ROSA, LUIZ PINGUELLI. Tecnociências e humanidades: novos paradigmas, velhas questões.Vol. 2. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

SANTOS, Lucy Woellner dos [et al.] (orgs). Ciência, Tecnologia: o desafio da interação. Londrina: IAPAR, 2002.

SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru, SP: EDUSC, 2001.

HIRATA, Helena. Nova Divisão Sexual do Trabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.

Souza-lobo, Elisabeth.. A Classe Operária Tem Dois Sexos - Trabalho Dominação e Resistência - 2ª Ed. – 2011.

A Mulher na Sociedade de Classes - Mito e Realidade. Editora Expressão Popular, 2013.

SILVA, Elizabeth Bortolaia. Des-construindo gênero em ciência e tecnologia. In Cadernos Pagu: gênero, tecnologia e ciência. Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero-Unicamp, 1998.

TELLES, Maria Amélia de Almeida. O que são os direitos humanos das mulheres? Brasília: Editora Brasiliense, 2006.

TOSI, Lucía. Mulher e Ciência. A revolução científica, a caça às bruxas e a ciência moderna. In Cadernos Pagu: gênero, tecnologia e ciência. Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero-Unicamp, 1998.

VELHO, Lea. LEÓN, Elena. A construção social da produção científica por mulheres. In Cadernos Pagu: gênero, tecnologia e ciência. Campinas: Núcleo de Estudos de Gênero-Unicamp, 1998.

VESSURI, Hebe. M.C. Perspectivas recientes en el estúdio social de la ciencia. In INTERCIENCIA, vol.16, no. 2, 1991.