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LANÇAMENTO DO LIVRO: Programa de Desenvolvimento da Autoestima na Escola
O lançamento acontecerá no dia 17 de Julho de 2019, às 14h, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Campus Curitiba Centro), na sala C-302.
Autoras: Maria Sara de Lima Dias e Denise de Camargo.
Área(s): Psicologia - Desenvolvimento; Psicologia - Escolar e Educação; Internacional.
Sinopse: A inteligência livre escolhe com personalidade, vive o caráter como reconhecimento da identidade. Nada se sabe de si por si mesmo. Ser a si mesmo é uma declaração universal da vivência socializada. Chegar ao ponto de dizer quem se é no mínimo significa que a subjetividade, como lugar fluido, constituiu-se de significações. E elas todas em conjunto na história de alguém. As escolhas que determinam o ser que se é se realizam significativamente. É como uma âncora de valores a serem retirados das águas profundas da história pessoal. Denise de Camargo e Maria Sara de Lima Dias propõem um programa para que não mais nos separemos, para que as emoções subsidiem entre si as nossas racionalidades sentidas. Emoções coexistem no mesmo espaço racional, traçadas nas relações e interações humanas que emergem espontaneamente como verdades unificadas de uma historiografia. Se dá livre o barco da personalidade em seu caráter, e é assim que a autoestima provê a inteligência, atua com saberes e conhecimentos profusos em que o desenvolvimento ético se manifesta como criatividade, e a resiliência se faz natural. Frente à direção da vida, o homem afetivo, emocionalmente entregue ao mar das contradições existenciais, sai do porto da racionalidade sintética com sua identidade complexa e guia o barco de sua totalidade humana. À popa de seus valores, solta as amarras, se eleva a navegar pondo-se à proa dos sentidos. Esse livro consiste em um programa para a prática educativa. A teoria integrada ao ensino-aprendizagem, uma possível praxis que se faz no mútuo constitutivo do pensamento emocional que se ocupa das preferências, dos gostos e atua na pergunta, na dúvida, nas respostas que de si para si encontra o outro, socializa valores, gratifica-se. E, da razão imperativa que domina as medidas, ativa a lógica e estabelece conceitos. Juntos, ao mesmo tempo e em separado, conjugados e integrados, entrelaçados, a racionalidade sente, e sente e se emociona o racional com a diferença apenas da criatividade, do salto qualitativo. Aqui está algo que nos retoma como pais, professores e comunidade humana, um caminho para a sensibilidade viver a racionalidade. Se o coração conhece o que a razão desconhece, como Pascal nos diz, com certeza a razão não existiria, porque a razão vive da incerteza. A metáfora do filósofo une razão e emoção. Nós que disciplinamos, colocamos em separado, dividimos e inventamos a interdisciplinaridade para enganar a férrea dissipação da integridade do conhecimento. O papel político da afetividade em Spinosa nos leva ao direito da cidadania, dos valores humanos como princípio da democracia e do bem-estar social. Delineia-se a inteligência como caminho para a coesão social centrada no sujeito que busca superar dificuldades e perseverar no espaço vital, organizar o caminho da atividade no conjunto mente e corpo. A afetividade se revela como suporte ao movimento produtor da criatividade, das descobertas, da curiosidade que se une à grande variedade de mudanças, a se apresentar vivamente como a ética inicial que tem por fundamento o conhecimento. Evidencia o desejo de ser além de si mesmo, de tornar-se alguém com tal suporte que pudesse conduzir as ovelhas perdidas do racionalismo objetal – nos diz Nietsche que o caminho do homem é o próprio homem. Por isso, este livro vem como um programa a ser subsídio para todas as pessoas que se interessam pela liberdade, que conhecem suas emoções e apostam no conhecimento.