DIA DAS MÃES, uma homenagem

Antes de escrever este texto, algumas perguntas vieram à mente:

- como falar de nossas mães em um mundo que acabou de passar por uma pandemia, em que tanta gente perdeu a sua?
- como escrever sobre maternidade em um mundo no qual mais de 90% das vítimas de tráfico humano são mulheres e parte considerável destas são ainda crianças?
- como homenagear mães à altura da força de carregarem os filhos em um mundo tão diverso?

E a resposta está justamente nesta força. Cotidianamente, na UTFPR e em outros bons lugares, observamos servidoras e estudantes que, com a consciência máxima da maternidade, trabalham para que o mundo seja habitável, acolhedor e menos perverso para os tantos filhos que deverão habitar nele. Servidoras que se destacam por serem incansáveis; estudantes que renunciam a momentos com suas crianças por entenderem que é na Educação que estão as respostas que tornaram este planeta menos ruim e o manterão vivo aos que vieram e vierem depois.
Porque mãe é aquela que carrega a vida.
Em cada minuto de harmonia ou luta, de aconchego ou embate, grávida de esperança; concebendo, às vezes em dores, soluções onde tudo parecia perdido; alimentando fragilizados; carregando no colo e dando a mão para os que perderam a capacidade de caminhar sozinhos, a força materna mostra que, quando uma mãe vai embora, continua viva na geração que formou, por meio dos caráteres forjados, dos ensinamentos enraizados e dos bons exemplos praticados.

Por isso, mãe estudante, servidora ou profissional terceirizada da UTFPR, hoje queremos homenagear todas vocês. E, também, agradecer.

Marcos Schiefler (reitor), Tangriani Assmann (vice-reitora) e toda a equipe diretiva da UTFPR.