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O câncer de mama são glândulas formadas por lóbulos, por sua vez divididos em estruturas menores chamadas de lóbulos e ductos. É o tumor maligno mais comum entre as mulheres e o que mais causa mortes. Segundo as estatísticas, o Brasil teve cerca de 576.000 novos casos de câncer entre 2014 e 2015, dos quais mais de 57.000 eram câncer de mama. O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência aumenta rapidamente. Seu desenvolvimento é uma função de uma série de fatores de risco, alguns deles modificáveis e outros não. Quando diagnosticado e tratado no estágio inicial (quando o nódulo é menor que 1 cm de diâmetro), as chances de cura do câncer de mama são de até 95%. Por outro lado, com o avanço da pesquisa farmacêutica, o desenvolvimento de novas drogas, as chances de cura e os tempos de sobrevivência estão aumentando.
Em razão da importância do tema, um grupo de docentes da UTFPR (Apucarana), UFPE (Recife), USP (Piracicaba), Cleveland Clinic (Estados Unidos) e UHASSELT (Bélgica), desenvolveram um estudo que objetivou uma melhor compreensão das variáveis relacionadas à probabilidade de cura do câncer de mama, cujos resultados foram publicados no artigo intitulado “Predicting the cure rate of breast cancer using a new regression model with four regression structures”.
Segundo um dos autores da pesquisa, o professor Thiago Gentil Ramires, “foi possível verificar que o tamanho e gradiente do tumor, assim como o estado linfonodal do mesmo, são variáveis significativas na probabilidade de cura do câncer”. A quantificação de cada fator relacionado a probabilidade de cura, além das estimativas dos tempos de vida e risco são apresentadas no artigo completo, publicado no jornal Statistical Methods in Medical Research, disponível no link: http://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0962280217695344.