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A greve dos caminhoneiros e o cancelamento de aulas no Campus Curitiba
Palavra do Diretor-geral sobre o cancelamento das aulas em 25 - 26 de maio
Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho
Diretor-geral do Campus Curitiba da UTFPR
A greve dos motoristas de caminhão, reinante nos últimos dias, criou um clima de instabilidade em diferentes instâncias do país. Desde a lotação e posterior fechamento, por falta de combustíveis, dos postos de gasolina, até o aumento de preços e o esgotamento de produtos dos supermercados, a mobilização afetou a vida do cidadão comum em muitas cidades brasileiras. Curitiba, como capital de um estado, acompanhou a situação.
Como direção do campus, que agrega milhares de alunos, além de professores e servidores, em três diferentes sedes, mantivemo-nos informados, junto às empresas de transportes e Prefeitura, sobre a situação do transporte coletivo na cidade. Ontem ainda, em nota, divulgamos que a situação era estável, de acordo com nossos consultores. A partir de ontem à noite, porém, o telefone da Prefeitura deixou de atender (ou estava com sobrecarga, pois, em inúmeras ligações e, desde então, somente recebemos o sinal de ocupado), o que restringiu nossa fonte de informações.
Unindo-se à informação de que a maioria dos postos de gasolina já está sem combustível (CBN Curitiba, G1, UOL e outras mídias) e a nota do presidente do Sindicato dos Motoristas da Grande Curitiba (SINDIMOC), Anderson Teixeira, que anunciou apoio da categoria à greve dos caminhoneiros e sinalizou para uma possível paralisação nos ônibus, medimos nossa responsabilidade com a mobilidade e a segurança da comunidade acadêmica da UTFPR em nossa cidade.
Neste sentido, conscientes dos transtornos que podem causar o cancelamento de aulas, optamos por ele, cientes de que, enquanto Universidade, encontraremos juntos caminhos para superar esses momentos de instabilidade e continuar, ainda mais fortemente, nossa jornada pela construção de um Brasil melhor.