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Alunos de arquitetura recebem menção honrosa em concurso nacional
PRÊMIO
Centro de bem-estar e saúde mental no centro de Curitiba, a partir da readequação de uma edificação abandonada na Praça Tiradentes, o Edifício Pires, construído em 1941.
Uma equipe de estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do campus Curitiba da UTFPR receberam menção honrosa no 14º Concurso do Centro Brasileiro para Construção em Aço (CBCA), trabalhando com o tema saúde e bem-estar. Os alunos Guilherme Fernando Pinto, Estevão Diniz Trevisan e Gustavo Maravieski foram orientados pela professora Karina Scussiato Pimentel, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DEAAU).
Os alunos propuseram um centro de bem-estar e saúde mental no centro de Curitiba, a partir da readequação de uma edificação abandonada na Praça Tiradentes, o Edifício Pires, construído em 1941. A ideia foi usar estruturas metálicas para criar praças elevadas. “A nossa forma de abordar o tema da saúde mental foi propor uma terapia chamada de Psicanálise de Rua, em que os pacientes não sejam atendidos de forma padrão, em salas com terapeutas e, sim, que a terapia fosse feita em contato com o meio urbano, em praças, promovendo a ocupação do espaço urbano por esses indivíduos que nem sempre se sentem mais parte da sociedade”, explica o estudante Guilherme.
Todo o projeto foi pensado para trazer o ambiente urbano para dentro da edificação, fazendo com que o prédio se tornasse uma ligação entre a Praça Tiradentes e a Rua Doutor Muricy. “O intuito era que o edifício convidasse as pessoas a transitar por ele, andar nas praças elevadas, e até mesmo ir ao café-mirante que fica na cobertura”, diz Guilherme.
O projeto ficou entre os seis finalistas nacionais, recebendo a menção honrosa juntamente com uma equipe formada por estudantes da Universidade Federal do Paraná e da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Finalistas
A UTFPR também contou com uma outra equipe de estudantes entre os classificados para a etapa final. Os alunos Bruno Moleta e Isabela Ignacio Moura concorreram com o projeto “O vão, a sombra e o brincante”. A dupla criou uma praça sombreada e um espaço de brincadeira para o público no Aterro do Flamengo, trazendo poesia para concepção técnica do projeto. Eles também foram orientados pela professora Karina.