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Codando nos queijos: competição de programação reúne equipes na UTFPR-CT
EXTENSÃO
Equipe medalha de ouro e organização do UTF.c. Na ponta esq., prof. Leandro Zatesko; o time "Programação Orientada a Pão de Queijo" é formado por estudantes de Eng. Computação, são os de medalha (da esq. para dir.): João Vitor Rissardi (9º semestre); Jhonny Kristyan Assis (10º semestre); Thiago Mildemberger (9º semestre). Os restantes são pessoal da organização.
O campus Curitiba foi a arena onde 157 estudantes, divididos em equipes, disputaram os pontos da competição de programação chamada de UTF.c realizada dia 2 de dezembro. O evento foi promovido pelo projeto de extensão Clube de Programação, coordenado pelo professor Leandro Zatesko, do Departamento Acadêmico de Informática (DAINF-CT).
As equipes eram da UTFPR, UFPR e do IFPR. O evento foi realizado pelo Clube de Programação da UTFPR-CT em conjunto com o grupo "Capimara" da UFPR; e contou com o apoio de uma empresa no patrocínio das medalhas.
Público
Professor Zatesko conta que “o número de inscritos superou muito a expectativa”. Segundo ele, para se ter uma ideia, o UTF.c teve mais público que a etapa regional da Maratona de Programação em Curitiba. Ela envolve todas as universidades da região e “tem contado com a participação de cerca de 30 times - nós tivemos o dobro disso”, 61 times inscritos.
Equipes premiadas
Os times ganhadores são, segundo a colocação:
Medalha de ouro - nome do time: Programação Orientada a Pão de Queijo. Estudantes de Engenharia da Computação da UTFPR: João Vitor Rissardi (9º semestre), Jhonny Kristyan Assis (10º semestre) e Thiago Mildemberger (9º semestre).
Medalha de prata - Nome do time: Drole. Estudantes de Engenharia da Computação da UTFPR: Victor Hugo Garrett (6º semestre), Daniel Fernandes (6º sem.) e Diogo Gouveia (6º semestre);
Medalha de bronze - Nome do time: The Pyght Club. Estudantes do Bacharelado em Sistemas de Informação da UTFPR: Lara Santos (8º sem.), Fábio Machado (5º semestre) e Evandro Royka (8º sem.); e
Prêmio Ada Lovelace (melhor time só de meninas) - Nome do time: SemSort. Estudantes do 2º semestre de Ciência da Computação da UFPR: Maria Eduarda Carvalho, Helen Kaori Iijima e Bianca Mendes Francisco.
(Para ver mais fotos das equipes e do evento, vá ao instagram do Clube de Programação, o @cdp_utfprct )
Competição baseada em “codar” e cultura universitária
Os pontos da competição eram obtidos quando o time resolvia problemas computacionais, que eram simbolizados por balões (fotos). Problemas computacionais são aqueles para os quais precisa-se criar um algoritmo (solução matemática) e implementar esse algoritmo “codando” (escrevendo o código de um programa). Por exemplo, explica Zatesko, “qual a melhor rota entre dois pontos? Que tipo de contas, de processamento computacional tem que acontecer para que seja produzida essa solução?”
“No caso do UTF.c, eram problemas simples, relativos à vida acadêmica e à cultura gamer. Tinha problema envolvendo LOL (League of Legends), outro envolvendo Minecraft, etc”, continua Leandro. Um pitoresco tinha a ver com o próprio campus Curitiba: o problema do “professor Pac-man”. Segundo a descrição, esse professor tinha que percorrer o maior número possível de banheiros da sede Centro, porque vários deles estariam bloqueados para limpeza. “O problema fornecia a posição do Pac-man, coordenadas dos banheiros e um número limitado de passos porque o professor está apertado. Os programadores tinham que “codar” essa solução.
Importância da programação competitiva
“A maior contribuição do evento foi fortalecer a cultura da programação competitiva, atualmente uma ferramenta muito poderosa para a complementação da formação do estudante. Este às vezes não vê no curso a complexidade necessária para resolver problemas na indústria ou mesmo na carreira acadêmica, e a competição ajuda nisso. Algumas empresas procuram estudantes que tenham participado de programação competitiva, um indicativo de que o profissional consegue resolver problemas - tem um repertório técnico, científico e matemático maior. A participação e a experiência nesse tipo de atividade ajuda o estudante a ter acesso a vagas profissionais com melhores condições”, explicou professor Zatesko.
Observação: quem conhece o campus Curitiba da UTFPR sabe que um dos vários ícones da sede Centro são os “queijos”, mesas e bancos de cimento que ficam no pátio, pintados de amarelo.
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