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Pesquisa avalia a modalidade de intercâmbio virtual

CIÊNCIA

Parceria entre Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e UTFPR foi analisada
publicado: 11/04/2023 16h26 última modificação: 11/04/2023 16h26
Roberta Canto, servidora da UTFPR, mestra pelo PPGTE, pesquisadora e aluna externa do PPGSAU (Foto: Arquivo pessoal).

Roberta Canto, servidora da UTFPR, mestra pelo PPGTE, pesquisadora e aluna externa do PPGSAU (Foto: Arquivo pessoal).

Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) estudou a modalidade virtual de intercâmbios no ensino superior. Roberta Canto analisou o modelo de aprendizagem internacional colaborativa on-line entre o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a UTFPR. “O projeto de cooperação baseado no Collaborative Online International Learning (COIL) (Aprendizado Online Internacional Colaborativo, em português) foi realizado entre as instituições parceiras, e inicialmente incentivado pelos Escritórios de Relações Internacionais de ambas. Por meio de um intercâmbio virtual, o modelo COIL foi usado como alternativa de internacionalização”, lembra Roberta.

O projeto colaborativo foi baseado em uma disciplina com temas de Design Thinking e Inovação, conduzida por dois professores, um da UTFPR e um do IPB. Roberta diz que “os professores relacionados ao projeto desenvolvem a disciplina e as atividades de empreendedorismo e de inovação tecnológica. A partir disso, os estudantes regularmente matriculados no IPB e na UTFPR foram convidados a participar do projeto”. Ela se aproximou desse tema por meio do orientador, o professor Dario Eduardo Amaral Dergint, e da coorientadora, a professora Rosângela de Fátima Stankowitz, quando ambos docentes desenvolviam um projeto com o IPB. “Sabendo do meu interesse na internacionalização da educação superior, eles propuseram um estudo de caso ligado ao projeto”, Roberta explica.

A pesquisadora vê esse modelo como fundamental para uma sociedade globalizada: “o potencial é enorme para o desenvolvimento de competência global para os estudantes e indispensável na implantação das Instituições de Ensino Superior (IES) em um mundo interconectado”. Ferramentas como Google Meet, Zoom, Discord, YouTube, WhatsApp e demais podem ser usadas, pois, como afirma Roberta, o modelo abrange “qualquer tecnologia que permita a condução e envolvimento dos estudantes de IES de diferentes países, culturas, língua em um projeto relacionado a uma sala de aula conectada”.

 

Extensão interdisciplinar

Além de mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE), Roberta ingressou como aluna externa no Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade Ambiental Urbana (PPGSAU) e também é servidora da UTFPR. "O relacionamento (com a UTFPR) é intenso, e acredito muito na instituição e na educação pública federal de qualidade".

Ela destaca o tom interdisciplinar dos dois programas de Pós-Graduação, pois acredita que a principal relação entre eles seja a interdisciplinaridade, com uma abordagem direcionada às mudanças sociais e avanços tecnológicos na sociedade. Segundo a pesquisadora, eles "abordam temáticas diversas para a construção de profissionais qualificados em uma dimensão que abrange questões interdisciplinares, buscando soluções tecnológicas para o desenvolvimento territorial, integradas a uma perspectiva de uma educação menos excludente, mais contestadora, justa, humana e social".

Você pode ler a pesquisa de Roberta na íntegra clicando aqui.