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Projeto de extensão estimula mulheres a despertar e aprimorar a consciência corporal

DANÇA

A dança é usada para aprimorar a consciência corporal de mulheres
publicado: 29/03/2022 19h32 última modificação: 03/11/2022 12h15
A dança é usada para despertar a sensibilidade, consciência corporal e o autoconhecimento. Inagem feita antes da pandemia. (Foto: Igor Nazário)

A dança é usada para despertar a sensibilidade, consciência corporal e o autoconhecimento. Inagem feita antes da pandemia. (Foto: Igor Nazário)

O campus Curitiba realiza, desde 2019, o projeto de extensão “Mulheres que Dançam: corpo e autoconhecimento”. O objetivo é despertar e aprimorar a sensibilidade e a consciência corporal por meio da dança. Qualquer mulher ou pessoa que se identifique com o gênero feminino com mais de 18 anos pode participar.  Cada turma dura um semestre letivo e as aulas são gratuitas.

“É no mover o corpo, é no dançar, que - de fato - a gente visita a nossa existência corporal para mobilizar as questões que estão encarnadas no nosso corpo, que, muitas vezes, nos prendem a uma noção de vida muito limitada. Dançamos para abrir espaço na existência, para abrir espaço na vida de cada mulher, no seu próprio corpo, na materialidade da vida que se condensa naquela mulher”. É assim que a professora Daniela Kuhn, coordenadora do projeto, define as atividades de dança desenvolvidas.

Projeto

Em 2019 o projeto foi proposto no formato presencial no LAPOC (Laboratório de Poéticas do Corpo) e, devido à pandemia, foi adaptado  para a modalidade virtual. As trinta participantes inscritas precisam ter disponibilidade para realizar uma aula virtual semanal, que dura duas horas.

“Eu proponho aulas trazendo diversos elementos para desenvolver o objetivo colocado. Apresento poemas, elementos das artes visuais, textos e estimulo as mulheres a trilhar uma aula que traz desde proposições para aprimorar a consciência corporal e o contato consigo mesma, até trabalhos que passam por elementos da cultura popular brasileira, da dança contemporânea e de criação de movimentos a partir de vários estímulos”, descreve a professora.

É preciso abrir a câmera do computador ou do celular durante a atividade.  Além da dança, a aula oferece espaço para conversas e depoimentos das mulheres. É possível participar por mais de um semestre e há alunas que participam há dois anos. Daniela também conta que os retornos recebidos das aulas são muito bonitos e que as mulheres relatam sentir mais vitalidade e mais liberdade de expressar de forma mais autêntica o que sentem depois de participarem do projeto.

Links

O projeto de extensão “Mulheres que Dançam” é uma das ações do Links, Núcleo de Dança UTFPR. O Núcleo é coordenado pelas artistas-docentes  Daniela Kuhn (DAEFI) e Juliana Greca(DAFCH). A projeto resulta de uma série de inquietações de Daniela, que se considera uma artista-docente, já que tem formação em dança, é estudiosa das questões de gênero e de cultura popular brasileira. “Estes mergulhos de autoconhecimento me fizeram perceber que tudo isso poderia estruturar um processo educacional”, relembra.

Para o Coração Selvagem

O projeto de extensão foi inspiração para o documentário poético “Para o Coração Selvagem”. O audiovisual apresenta relatos, danças e outras poéticas das oficinas com as mulheres. Clique aqui para assistir ao trailer.