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Projeto Engenharia Solidária reforma escola municipal de Curitiba

ENGENHARIA SOLIDÁRIA

Atividade de extensão usa conhecimentos em engenharia para ajudar a comunidade escolar
publicado: 03/12/2021 13h40 última modificação: 03/11/2022 13h24
Exibir carrossel de imagens Casinha de bonecas revitalizada por alunas do Projeto Engenharia Solidária. (Fonte: Acervo pessoal)

Casinha de bonecas revitalizada por alunas do Projeto Engenharia Solidária. (Fonte: Acervo pessoal)

Estudantes do projeto Engenharia Solidária, desenvolvido na UTFPR Campus Curitiba, contribuíram com a reforma do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) – Tapajós, no último sábado, 29 de novembro. A escola - situada no bairro Xaxim - teve os muros e equipamentos pedagógicos pintados e o parque reformado.

A atividade faz parte da disciplina de Introdução à Engenharia, com a participação de alunos e alunas dos cursos de Engenharia Elétrica e de Engenharia de Controle e Automação. O projeto de extensão desenvolve ações de engenharia que atendem às demandas de instituições de ensino da rede pública. Além de motivar os alunos, as atividades devolvem à sociedade o investimento em ensino público superior.

O projeto é orientado pelos professores Roberto Candido, Miguel Sovierzoski e Álvaro Alencar. Os materiais utilizados na reforma foram fornecidos pelo CMEI, que não tinha remuneração suficiente para o pagamento de mão de obra. O professor Candido lembrou que as três turmas do ano 2020.1 não puderam desenvolver as atividades presencialmente, devido à Covid-19. Ficou combinado com os alunos que, a partir do momento que surgisse a oportunidade, o projeto se realizaria na prática, o que foi possível agora. “Promessa é dívida”, destacou o professor.

Projeto

Desde o registro oficial como projeto de extensão, no ano de 2017, os alunos trabalham em sala de aula o planejamento e fora do horário de aula, o colocam em prática. A experiência permitiu ao Departamento Acadêmico de Eletrotécnica (DAELT), nos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia de Controle e Automação, prepararem quatro disciplinas extensionistas para a nova matriz curricular atendendo à legislação que prevê 10% da carga horária dos cursos em atividades de extensão.

De acordo com Candido, o intuito do projeto também é fazer com que os alunos de primeiro período se sintam como engenheiros em processo de formação. Os alunos, mesmo sem bagagem técnica, podem passar por etapas do Gerenciamento de Projeto: inicialização, planejamento, execução, monitoramento/controle e encerramento. “Assim, em ações simples praticam Engenharia já no primeiro período”, acrescentou o professor.