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Técnica de resgate de bombeiros é tema de pesquisa

CIÊNCIA

Guilherme Picolotto une experiência de bombeiro ao conhecimento científico
publicado: 29/06/2023 16h06 última modificação: 29/06/2023 16h06
Mestrando do PPGEF tem 14 anos de experiência como bombeiro militar (Foto: arquivo pessoal).

Mestrando do PPGEF tem 14 anos de experiência como bombeiro militar (Foto: arquivo pessoal).

O desempenho dos bombeiros durante um resgate é o tema de pesquisa de Guilherme Augusto Picolotto, bombeiro militar e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF). Ainda, o estudo apresenta informações que auxiliam estes profissionais a, por exemplo, escolher uma tática durante a operação.

Guilherme Picolotto leu diversos estudos que analisam bombeiros subindo escadas, mas não encontrou pesquisas sobre a cadência utilizada nessa tarefa. O pesquisador também não encontrou estudos nacionais que tratam do tema. De acordo com Guilherme, subir escadas transportando massa adicional é uma tarefa comum do cotidiano do bombeiro, que deve ser compreendida de forma minuciosa.

"Nas ocorrências de incêndios em edificações verticalizadas, o andar em chamas apresenta alta imprevisibilidade para o esforço físico do bombeiro: possibilidade de arrombamento, visibilidade, remoção de escombros, número de vítimas, intensidade do incêndio, nível de consciência e peso da vítima, distância de arrasto da vítima até um lugar seguro, entre outros. Portanto, criar estratégias que otimizem o tempo de resgate é essencial", esclarece Guilherme.

A partir dos conceitos de velocidade crítica, o grupo de pesquisa e extensão Treinamento Físico-Esportivo Saúde e Performance (TFESP), do qual Guilherme participa, criou e testou uma nova fórmula, a fim de calcular a velocidade crítica ao subir as escadas com equipamentos. "O projeto entrou na fase de análise dos resultados. Os resultados preliminares já demonstraram que, comparada à velocidade auto selecionada, a velocidade crítica operacional reduz o tempo de arrasto de uma vítima, independentemente da quantidade de andares percorrida", afirma o mestrando. A partir dos resultados, pode-se formular uma nova tática para auxiliar os bombeiros durante os resgates.

 

Experiência prática

"Como há 14 anos sou bombeiro militar, tenho buscado conhecer as características e demandas dessa população, que tem um papel fundamental na manutenção da tranquilidade pública", conta Guilherme. Além disso, ter concluído o Curso de Instrutor de Educação Física da Polícia Militar do Paraná em 2021 também motivou o aluno a ingressar no mestrado. "A UTFPR tem sido o meio para obtenção de conhecimento, a fim de contribuir para o desenvolvimento do serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná", completa.

 

Saiba mais

Clique aqui para conhecer o programa Treinamento Físico-Esportivo, Saúde e Desenvolvimento (TFESP) 

Clique aqui para acessar a página de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF) da UTFPR Curitiba