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UTFPR firma parceria inédita com Federação Paranaense de Voleibol

CONVÊNIO

Com a assinatura da carta de intenção se estabelece o primeiro passo para a concretização do convênio
publicado: 15/06/2022 18h28 última modificação: 03/11/2022 10h57
Exibir carrossel de imagens Da direita para a esquerda: Marcio Kerkoski (DAEFI), Rossana Finau, diretora-geral do campus Curitiba e Jandrei Vicentin, presidente da Federação Paranaense de Voleibol.(Foto: Ascom)

Da direita para a esquerda: Marcio Kerkoski (DAEFI), Rossana Finau, diretora-geral do campus Curitiba e Jandrei Vicentin, presidente da Federação Paranaense de Voleibol.(Foto: Ascom)

Os estudantes do curso de Educação Física da Universidade Federal Tecnológica do Paraná passam a usufruir da prática prevista no projeto de extensão do Coordenador do DAEFI (Departamento Acadêmico de Educação Física), professor Márcio José Kerkoski, líder do Grupo de Pesquisas em Ciência do Esporte, na linha de Voleibol, que há anos procurava a Federação e, agora, por meio do seu presidente Jandrei Vicentin, acerta os termos para desenvolver esse trabalho. Os oito alunos, do segundo ao quinto período e um de Mestrado, que atenderam esse convite formam uma equipe que começou a se organizar em março de 2022 e que atuará na Federação Paranaense de Voleibol em frentes que iniciam na coleta de dados e aplicação de prognósticos para as seleções do Estado e culminam com o desenvolvimento de publicações acadêmicas que contribuirão para a melhoria do desempenho dos atletas e da modalidade esportiva.

O projeto de extensão, inédito no Brasil, vai de agosto de 2022 a setembro de 2025, podendo ser renovado: essa é a primeira vez, na área do voleibol, que uma Federação se vincula a uma Universidade com a intenção de melhorar a qualificação, introduzir aspectos científicos e, dessa forma, contribuir efetivamente com o esporte. “O que projetamos é propiciar a qualificação de treinadores e de estudantes e uma visualização do mercado para estes”, acrescenta o coordenador do Projeto. “O retorno está em verificar como se faz uma avaliação sistêmica, com a utilização de dados para prognósticos das seleções e a identificação de pontos para trabalhar e trazer melhorias; sendo que optamos por um protocolo simples, com aparelhos de baixo custo e indicaremos que, posteriormente, cada clube realize suas próprias coletas e as encaminhe para que a Federação possa organizá-las. Nossos alunos, em alguns momentos, viajarão para acompanhar competições e, com isso, terão ricas experiências de competições organizadas, convivendo com atletas e treinadores”, afirma o Professor Kerkoski.

Coleta de dados e objetivos

A coleta de dados é feita com base em diversos estudos, sendo criado um padrão, um protocolo com base científica de avaliação para a Federação, com o objetivo de avaliação de atletas, equipes e seleções paranaenses. São sete testes físicos – de estatura, peso, preensão manual, flexibilidade, força de resistência abdominal, alcance para bloqueio, alcance para ataque e agilidade; e um da área técnica – de velocidade e precisão de saque. “Cada testagem tem um nome, no de agilidade, por exemplo, usamos o ‘T’, que é um teste com muitas referências na nomenclatura, justamente para podermos ter base comparativa dos valores coletados com os de estudos já realizados”, esclarece o Professor Márcio.

Um dos objetivos desse projeto é que se crie uma base de dados com os materiais coletados, produzindo manuais, guias, cursos e outros materiais específicos para a Federação e reunindo treinadores para discutir perspectivas e melhorias com base no que está sendo avaliado. “Estamos assumindo um vínculo com o Departamento de Seleções. Pelo convênio foi feita a proposta desse Departamento dentro da Federação e, nele, teremos a atuação de testagem e conversas com treinadores e trabalhos durante dois períodos das seleções. Primeiro atuaremos nas seletivas, onde são chamados 24 atletas para a convocação de 11 a 14 deles para os treinos, antes dos torneios estaduais e, posteriormente, na semana em que as seleções se apresentam, também estaremos presentes. Por isso afirmo que este não é apenas um trabalho de coleta de dados, é um projeto bem mais amplo e sistêmico, envolvendo várias ramificações”, disse o Professor Márcio Kerkoski.

A equipe UTFPR

Participam inicialmente da equipe UTFPR que atuará na Federação Paranaense de Voleibol, além do coordenador, Professor Márcio Kerkoski, os Professores Fábio Múcio Stinghen, Gilmar Francisco Afonso e Luís Henrique Mercante da Silva (externo), o psicólogo Rafael Sfredo (externo) e os estudantes Bianca Silva de Andrade, Francisco Neto Valente Tigrinho, Gabriel de Oliveira Milsoni, Melanie Romana Nascimento da Cunha, Nicolas Augusto Jitkoski, Paola Marin Stinghen e Vinícius Rodrigues dos Santos.