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Rede SulBiotec
Com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi formalizada a criação da Rede de Biotecnologia da Região Sul (SulBiotec), que reúne universidades, institutos de pesquisa e empresas dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que atuam na área biotecnológica. O objetivo do consórcio é gerar, por meio de parcerias, produtos inovadores e patentes em produção de alimentos, saúde humana e animal, cosméticos, engenharia, meio ambiente, biocombustíveis, biologia marinha, entre outras áreas.
Entre os pioneiros desta iniciativa, estão programas de pós-graduação de excelência em Biotecnologia da região como a UFRGS, UFSC, UFPR, UFPel, PUC-RS e UCS. Outras universidades que também possuem programas de pós-graduação em Biotecnologia passaram a integrar a Rede mais recentemente. O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBIOTEC) nível de Mestrado Acadêmico da UTFPR está entre os sócios fundadores da SulBIOTEC. O Mestrado em Biotecnologia da UTFPR é reconhecido com Conceito 4 pela CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Mais de 50 laboratórios e grupos de pesquisa participam da SulBiotec. Segundo o diretor de Políticas e Programas de Desenvolvimento do MCTIC, Fabio Larotonda, a criação da rede demonstra o compromisso da pasta em fortalecer o desenvolvimento colaborativo no país.
“O Ministério tem feito uma série de esforços relacionados às políticas de ciência, tecnologia e inovação, a fim de propiciar a transposição do hiato entre o mundo acadêmico, em que o conhecimento é produzido, e o mundo das empresas, em que o conhecimento é traduzido em produtos e serviços. A SulBiotec é um exemplo desses esforços”, afirmou.
Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e um dos idealizadores da SulBiotec, Odir Dellagostin aposta que o consórcio irá estimular o desenvolvimento de novos produtos biotecnológicos no Sul brasileiro.
“Acreditamos que esta rede contribuirá de forma significativa para o crescimento da biotecnologia, estreitando a relação entre as instituições de ensino e pesquisa com as empresas já existentes e, principalmente, estimulando a criação de novas empresas”, disse o médico veterinário.