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Portal interativo sobre anfíbios desperta curiosidade e gera informação
publicado: 18/02/2020 13h50 última modificação: 31/10/2022 20h22

É sapo, rã ou perereca afinal? Independente da espécie, os anfíbios de modo geral estão expostos a diversos fatores que ameaçam a sua sobrevivência como a perda de florestas para o avanço urbano e agropecuário. Um grupo da UTFPR de Francisco Beltrão estuda os anfíbios ameaçados da floresta com araucárias e ecossistemas associados. Após várias expedições à floresta, estudando e catalogando as espécies, o projeto lança na internet o Portal Interativo, com jogos e resultado dos dados coletados.

Ao clicar na foto de cada espécie é possível explorar o mapa de localidades onde elas já foram registradas, ver fotos, ouvir seu canto, além de saber das expedições realizadas pelos pesquisadores em busca das espécies ameaçadas de extinção.

Além disso há jogos com o mascote do portal (batizado pela equipe como Rústico) onde é necessário interagir com a floresta e pular obstáculos. O teste de conhecimentos ficou por conta da palavra cruzada e dos questionários.

De acordo com o coordenador do projeto, professor da UTFPR de Francisco Beltrão, Rodrigo Lingnau, “o objetivo é de uma maneira interativa e lúdica, colaborar com a divulgação ao público geral do conhecimento existente sobre os anfíbios, particularmente sobre as espécies ameaçadas que ocorrem associadas à Floresta com Araucárias, que é presente em grande parte da região Sul”.

Professor durante expedição

O professor da UTFPR de Francisco Beltrão Rodrigo Lingnau e equipe durante expedição no Rio Guarani, Parque Estadual do Rio Guarani.

O Projeto

O Portal Interativo dos Anfíbios da Floresta com Araucárias surge como um dos objetivos do Projeto Anfíbios Ameaçados da Floresta com Araucárias e Ecossistemas associados, financiado pela Fundação Araucária através da CP 11/2016, sob coordenação do pesquisador Rodrigo Lingnau. A equipe ainda é composta por pesquisadores da UFSM, UFSC e Unicamp.

O projeto começou a ser executado em 2017, e desde então foram realizadas várias expedições a campo em busca de novos registros das espécies ameaçadas de anfíbios da Floresta com Araucárias. “Desta forma, esperamos contribuir com novas informações, e também com uma parte lúdica, educação ambiental, para a conservação de anfíbios constantes de listas de espécies ameaçadas”, finaliza Lingnau.