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Alunos do Mestrado em Engenharia Ambiental participam da primeira aula
publicado: 24/11/2017 10h05 última modificação: 24/11/2017 10h05

Na segunda-feira (13) os alunos da primeira turma do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA) da UTFPR, câmpus Francisco Beltrão participaram da primeira aula do Mestrado. A aula da disciplina de Poluição Ambiental foi conduzida pelo professor, e também coordenador do curso, Davi Souza.

Os mestrandos irão cursar no primeiro momento três disciplinas obrigatórias que são: Metodologia da Pesquisa Científica, Seminários e Poluição Ambiental. Ao longo do curso eles devem optar entre as disciplinas de Ecologia Aplicada, Ecologia Microbiana, Estatistica aplicada, Fenômenos de transporte e operações unitárias aplicadas aos processos de tratamento terciário de efluentes, Geomatica aplicada à análise ambiental, Geoprocessamento aplicado à pedologia, Geodiversidade e geoconservação, Genotoxicidade ambiental, Nanopartículas e sua contribuição para o meio ambiente, Processos de separação solido-fluído para a engenharia ambiental, Quimica Ambiental avançada, Radiologia ambiental e métodos da física nuclear em estudos ambientais, Sistemas de suporte a tomada de decisão, Tratamento avançado de efluentes, Tratamento Biológico de resíduos, Tecnologias de remediação de solo e água.

A mestranda Chayanne Paula Pavan Staub, resolveu investir na carreira acadêmica e por isso participou do processo de seleção do PPGEA. “Fiquei muito feliz com a aprovação porque sempre gostei de morar em Beltrão e estudar na UTF. Com o início das aulas minha expectativa que já era boa, melhorou muito. Acredito no programa e na UTF. Desde meu ingresso, ainda na graduação, a universidade sempre foi evoluindo e o mestrado é resultado disso”, afirmou Chayanne que é egressa do curso de Engenharia Ambiental.

Pesquisas impactam diretamente na região

O professor Davi destaca que o mestrado abre muitas possibilidades já que há alunos mais dedicado à pesquisa que podem vir a traçar o perfil da região, por meio de diagnósticos, monitoramento e prognósticos no que diz respeito à água, ao ar e ao solo. O mestrado pode fazer diferença para o município e para a região. “Posso citar como exemplo a questão do mercúrio na cidade de Minamata, no Japão. A população estava sendo contaminada por resíduos de mercúrio lançados por uma fábrica no rio, cerca de 20 anos antes. Os metais pesados são cumulativos nas células dos organismos provocando doenças com o passar do tempo, tais como insuficiência renal, lesões cerebrais, paralisia dentre outros. Em nossa região temos ainda o uso de agrotóxicos, que usados de forma indiscriminada, podem atingir lençóis freáticos comprometendo a saúde da população. Se não houver uma pesquisa intensa não teremos dados suficientes para elaborarmos planos de ações preventivos. Esses são exemplos que podem ser desenvolvidos no mestrado”, destacou.

Softwares

Para auxiliar nas aulas o professor do programa, Francisco Antonio Fernandes Reinaldo, viabilizou por meio de parcerias a disponibilização de três softwares gratuitamente. O Basecamp HQ é uma agenda que visa organizar o tempo dos mestrandos em projetos diários e semanais a serem desenvolvidos durante o período de orientação.  “Todos registramos as ações num único lugar que permita rastrear as coletas de dados e informações obtidas durante o período de concepção da dissertação para desenvolver um bom trabalho”, afirmou.

Já o ShareLaTeX é uma plataforma de edição de texto que tem como diferencia a colaboração dos orientandos e parceiros de pesquisa com revisão e rastreamento de texto em tempo real, além do auxílio para preparar artigos para submissão em congressos e para o desenvolvimento de trabalhos técnicos. Por fim, a parceria com o Mathematica que trabalha com modelagem e estatística. “É de grande valia, uma vez que é mundialmente reconhecida como a melhor e mais fácil ferramenta de modelagem e programação para engenheiros”, destacou Reinaldo.

Notícia de:17/03/2017