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Semana da Inclusão

Dinâmica e palestra chamam atenção para importância do tema
publicado: 29/09/2017 14h48 última modificação: 29/09/2017 14h50
Exibir carrossel de imagens A servidora Lizandra Felippi Czerniaski, na cadeira de rodas, explicando sobre o objetivo da atividade aos colegas.

A servidora Lizandra Felippi Czerniaski, na cadeira de rodas, explicando sobre o objetivo da atividade aos colegas.

Você já se imaginou no lugar de alguém com deficiência física? Seja motora, de audição ou visual? A Semana da Inclusão da UTFPR de Francisco Beltrão fez com que a comunidade interna se imaginasse no lugar de cada um deles, ao menos por um dia. Durante a terça-feira (26) alunos e servidores, integrantes do grupo de teatro Encenar para Integrar, desempenharam suas atividades rotineiras com algum tipo de limitação. Houve também uma palestra com a psicóloga do Hospital Regional Angela Morais, com o tema, Incluir é Preciso, na quinta-feira (28).

Interpretação

A ideia da interpretação surgiu na Comissão que organizou as atividades da Semana da Inclusão. De acordo com o intérprete André Godinho o objetivo é fazer com que as experiências até então teóricas sejam vivenciadas na prática. “É diferente você se colocar no lugar do outro quando você já vivenciou aquela situação. Ao mesmo tempo que mostramos como podemos ser melhores enquanto pessoas, incluindo, também mostramos como a universidade pode melhorar e se adequar para receber estas deficiências”, afirmou.

A Técnica em Assuntos Educacionais, Lizandra Felippi Czerniaski, estava se deslocando com a cadeira de rodas pelo câmpus, com deficiência motora. Muitas pessoas a abordaram para saber o motivo pelo qual ela passou a ser cadeirante. “E se fosse você?” Com este questionamento ela explicava o objetivo da atividade.

A aluna da Engenharia Ambiental, Camila Santarelli, passou o dia interpretando uma pessoa muda e contou que com isso percebeu como há uma certa dificuldade em socializar com alguém que possui alguma deficiência. “Percebi em uma outra vivência que alguns deficientes encontram dificuldade em se inserir num determinado contexto, porque as pessoas que se consideram ‘normais’ não abrem espaço e não buscam compartilhar”, afirmou. Para Camila a comunicação foi difícil, “eu tentava me comunicar usando alguns sinais, a própria Língua Brasileira de Sinais e também improvisando escrevendo no papel”, contou.

Na quinta-feira (28), o grupo pode socializar a vivência com os colegas do câmpus e participar de uma Mostra Cultural, com exposição de desenhos e música.

Palestra

A psicóloga Angela Morais abordou o tema da diversidade e inclusão no anfiteatro do câmpus. “Dentro da universidade se forma um grupo heterogêneo, composto de várias diversidades, e por mais que a inclusão seja um direito garantido e que precisa ser respeitado, para algumas pessoas isso ainda não é visto com bons olhos, daí surge a necessidade de abordar esse tema quantas vezes for necessário”, ressaltou a psicóloga sobre a importância da atividade.