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Conheça a jornada do ex-aluno Bruno: do Brasil para vários países
Egresso
O ex-aluno Bruno Cesar Krause Moras, do Campus Curitiba, aproveitou várias oportunidades na UTFPR para se tornar um pesquisador premiado nos Estados Unidos.
A jornada dele começou em 2011 na Engenharia Eletrônica, atuando no ano seguinte como bolsista de Monitoria na disciplina de Física I. Além disso, também foi participante da Iniciação Científica no Laboratório de Laser, o que possibilitou um estágio de pesquisa na University of Manitoba, no Canadá.
Em 2015, decidiu que seria melhor mudar para Engenharia Civil da Universidade. Dois anos depois, participou do programa de Dupla Diplomação em Portugal, conseguindo dois diplomas: um de graduação da UTFPR e outro de mestrado do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
Com essa bagagem, em 2012, ele seguiu o sonho de pesquisar no exterior e entrou para a Purdue University, nos Estados Unidos. Atualmente, ele faz doutorado e pesquisa sobre a adoção de veículos elétricos no estado de Indiana.
Em outubro, foi indicado pela instituição americana para o Brasa Summit 2023, conferência anual que reuniu cerca de 400 estudantes brasileiros da América do Norte. No evento, Moras recebeu o prêmio “Brasa Pitch” de melhor apresentação.
Neste trabalho, o doutorando estuda as percepções do público sobre estes automóveis, as estações de carregamento e sua adoção. “O setor de transportes é o maior responsável pela emissão de gases do efeito estufa e os veículos elétricos são uma grande aposta do setor para mitigar esse problema. Ainda que com todo esse potencial, esses veículos ainda têm sua adoção retardada por fatores como seu alcance limitado, seu preço de compra e o próprio uso de uma nova tecnologia”, explica.
O projeto é desenvolvido desde 2022, com o patrocínio do Departamento de Transportes de Indiana. “Em troca, eles recebem recomendações de políticas públicas voltadas à adoção desses veículos fundamentadas nos estudos realizados”, diz.
Depois de passar pelo Canadá, por Portugal e agora pelos Estados Unidos, o ex-aluno conta que sempre lembra de onde veio. “Minha formação acadêmica ocorreu na UTFPR, de modo que levo a universidade comigo para onde for”, conclui.