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Pesquisa apresenta novas opções terapêuticas para o tratamento de infecções do vírus SARS-CoV-2

Covid 19

publicado: 02/06/2020 15h45 última modificação: 31/10/2022 10h12
Pesquisa aponta resultados promissores para o uso dos nitro derivados de quinolina e do N-óxido de quinolina para o tratamento de infecções do SARS-CoV-2. (Foto: Freepik)

Pesquisa aponta resultados promissores para o uso dos nitro derivados de quinolina e do N-óxido de quinolina para o tratamento de infecções do SARS-CoV-2. (Foto: Freepik)

Um pesquisador do Câmpus Londrina, do Departamento Acadêmico de Química, Felipe de Almeida La Porta, lidera um estudo que busca encontrar novas opções terapêuticas para o tratamento de infecções causadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A pesquisa "Nitro derivatives of quinoline and quinoline N-oxide as low-cost alternative for the treatment of SARS-CoV-2 infection" apresenta resultados preliminares promissores para o uso dos nitro derivados de quinolina e do N-óxido de quinolina para o tratamento da SARS-CoV-2.

Os derivados foram computacionalmente investigados e demonstraram serem eficientes, sobretudo os compostos de N-óxido de quinolina, resultando em inibidores mais eficientes da principal protease do vírus. A escolha dos derivados foi baseada na reação de nitração que sofrem, caracterizada pela substituição de um átomo de hidrogênio por um grupo nitro, e também por ser uma das reações mais utilizadas industrialmente, ou seja, não requer o uso de equipamentos sofisticados para ser realizado.

Segundo o pesquisador, a síntese destes compostos é bem simples de ser realizada, sendo possível a produção em larga escala e sem muitos investimentos, tornando-os uma opção promissora contra a infecção causada pelo SARS-CoV-2.

A pesquisa foi realizada em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Letícia Cristina Assis, Teodorico de Castro Ramalho e Alexandre Alves de Castro; da University of Hradec Kralove (UHK - República Tcheca), Eugenie Nepovimova e Kamil Kuca; e do mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) do Câmpus Londrina, João Paulo Almirão de Jesus. O estudo está disponível na plataforma Research Square