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Aplicativo mostra melhor plano de voo para atender acidentes

Resgate Aéreo

Estudos foram feitos por pesquisador durante mestrado no PPGCA e contou com apoio de alunos de graduação
publicado: 06/06/2023 09h50 última modificação: 06/06/2023 09h50
Pesquisadores durante apresentação do aplicativo em Batalhão da Polícia Militar (Foto: Acervo Pessoal)

Pesquisadores durante apresentação do aplicativo em Batalhão da Polícia Militar (Foto: Acervo Pessoal)

Um pesquisador do  Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada (PPGCA) do Campus Curitiba está desenvolvendo um aplicativo que pode auxiliar o trabalhos de resgates aéreos, principalmente em locais de difícil acesso como em uma estrada, por exemplo. Jeferson Ghisi Costa, que foi piloto da Aviação de Caça na Força Aérea Brasileira e trabalhou no Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, realizou o estudo "Transporte Aeromédico no atendimento a vítimas de acidentes”, o qual utilizou um algoritmo para calcular e transportar as vítimas de forma mais eficiente.

O trabalho aplica o algoritmo de seleção kNN para encontrar a melhor ambulância, o hospital mais adequado e o melhor plano de voo para atender as ocorrências com vítimas graves. Além disso, apresenta a sugestão das principais bases de apoio às equipes aeromédicas e áreas prioritárias de atendimento para otimizar a alocação de recursos. Segundo Jeferson, os experimentos utilizaram PostGIS e dados abertos de aeródromos, helipontos, hospitais e acidentes em rodovias do estado do Paraná para validar o modelo e o serviço de planejamento de rotas aéreas.

"A partir de uma disciplina de banco de dados, que lidava com os acidentes rodoviários nas rodovias federais, pensei em desenvolver um aplicativo que pudesse integrar esses acidentes, os pontos de apoio aéreo para o transporte aeromédico e os hospitais para o atendimento às vítimas no Estado do Paraná", explica.

Para o pesquisador, o atendimento de emergência às vítimas de acidentes rodoviários é um problema desafiador para a sociedade. “As estradas geralmente são fechadas durante os acidentes e o tempo de atendimento é um fator crucial para a sobrevivência de uma pessoa gravemente ferida. Diante dessa urgência, o transporte aeromédico torna-se a modalidade mais segura e favorável para o resgate médico”.

Durante as pesquisas, o protótipo do aplicativo foi apresentado para o Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), quando foram escolhidos pelo algoritmo um determinado ponto de apoio, uma rota aérea e um hospital. “Os pilotos e médicos da equipe confirmaram que eram exatamente aqueles meios os ideais para o atendimento àquela ocorrência", finaliza.

Os estudos foram orientados pela professora Nádia Puchalski Kozievitch e o desenvolvimento do aplicativo contou com o trabalho dos alunos de graduação Gabriel Carrico Guerrero e Lucas Felipe Ribeiro. Os estudantes da graduação devem apresentar o resultado final do aplicativo no início do próximo semestre como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Com informações Ascom-CT