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Ferramenta monitora melhor sentido de tráfego para uso de máquinas no campo

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Estudos são desenvolvidos por pesquisadores do Campus Santa Helena
publicado: 28/06/2022 08h49 última modificação: 31/10/2022 09h47
Foto: Decom no Campus Dois Vizinhos

Foto: Decom no Campus Dois Vizinhos

É cada vez mais comum a utilização de máquinas e equipamentos por produtores rurais em suas propriedades. E, acompanhando o avanço da tecnologia, elas estão ficando maiores e com ainda mais funções. Paralelo a isso, vem o questionamento de quando usar a máquina, para que o seu peso ou o tamanho não atrapalhem a produção. Pensando nisso, uma equipe de pesquisadores do Campus Santa Helena está estudando o assunto há dois anos e desenvolveu uma ferramenta para aumentar e eficiência das máquinas no campo é o uso do tráfego controlado.

“Para mim, parece um tanto contraditório nós semearmos sementes ao solo, investindo em tecnologias, defensivos agrícolas, estimulantes, adubações, dentre outros, para que depois da planta estar estabelecida, ter ocupado um espaço na área, competido com as demais por luz, nutrientes e água, nós simplesmente eliminarmos essas plantas com o tráfego de uma máquina. Com a tecnologia disponível atualmente, podemos prever onde essa máquina vai trafegar e evitar que se coloquem plantas naquele espaço, potencializando aquelas que permanecem na área e, com isso, reduzirmos custos”, explica o coordenador do projeto, Gilvan Moisés Bertollo.

A equipe está monitorando áreas na região Oeste do Estado com tráfego controlado de máquinas para mostrar o benefício de programar antecipadamente as linhas de tráfego e, desta forma, melhorar a eficiência das pulverizações, deixando a atividade mais sustentável e com menor custo.

De acordo com o pesquisador Gilvan, as variáveis analisadas serão produtividade, número de legumes e espigas, peso de mil sementes e incidência de doenças. “A partir dos dados, espera-se encontrar resultados que permitam a escolha do melhor sentido de pulverização que proporcionem maior rendimento operacional, eficiência e produtividade”, completa.

Além de Gilvan Bertollo, participam do projeto alunos do curso de Agronomia do Campus: Alison de Meira Ramos, Beatriz Hiyori Hamada, Ana Gabriela Tessaro, Daniel Matheus Soethe, Gabriel Kraemer Zatti, Daiane Luiza Imig, Gabriel Busetti Berno, Gabriel Geovane Scheidt, Guilherme Batista Hoffmann e Tiago Kiszka Horodecki.

A previsão de conclusão da primeira etapa da pesquisa é na próxima safra de milho e soja.