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Portaria da Capes afeta 50 bolsas de pós-graduação da UTFPR

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publicado: 31/03/2020 17h35 última modificação: 31/10/2022 09h56
Portaria da Capes corta 50 bolsas de pós-graudação da UTFPR (Imagem: Freepik)

Portaria da Capes corta 50 bolsas de pós-graudação da UTFPR (Imagem: Freepik)

Os programas de pós-graduação da UTFPR irão perder um total de 50 bolsas de mestrado e doutorado após a publicação da Portaria n° 34, de 9 de março de 2020, da Capes. O levantamento é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG).

Até maio de 2019, a UTFPR possuía 284 bolsas Capes/Demanda Social de mestrado e 95 de doutorado implementadas. Após decisão da agência federal de fomento, a Universidade terá à disposição 208 bolsas de mestrado e 103 de doutorado, além de 72 cotas de empréstimo de mestrado e 13 de doutorado.

A demanda dos editais de seleção dos programas, considerando o histórico de bolsas, indicava a necessidade de implementação de 119 bolsas de mestrado e 17 de doutorado. Contudo, as restrições da portaria permitiram a implementação de apenas 70 bolsas de mestrado e 16 de doutorado. Com isso, 49 bolsas de mestrado e uma de doutorado não foram implementadas.

“Salienta-se que, em alguns casos, como em dois programas de mestrado, não houve a disponibilização de nenhuma bolsa de demanda social, o que torna a situação extrema e de necessária mudança. O impacto pode ser ainda maior na renovação de outras bolsas no decorrer do ano”, comenta o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Christian Luiz da Silva.

Ainda segundo o pró-reitor, a UTFPR irá reservar parte do seu orçamento para minimizar os cortes e ,ao mesmo tempo, buscará solução para o impasse pela atuação conjunta com outras instituições de ensino superior.

“A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação participa do Fórum de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação, que articula ações e reuniões junto à Capes para reverter este quadro, que impacta negativamente no número de bolsas concedidas para todo o sistema de pós-graduação do país”, pontua ao destacar que outras representações já se posicionaram contra a medida, como o Conselho Paranaense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação e as próprias coordenações de área da Capes.