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Servidora conta como o autoexame ajudou no diagnóstico da doença

Câncer de Mama

publicado: 21/10/2019 15h51 última modificação: 31/10/2022 10h09
Servidora Silvia Witkoski do Câmpus Curitiba | Foto: Decom

Servidora Silvia Witkoski do Câmpus Curitiba | Foto: Decom

Conhecido como Outubro Rosa, este mês é dedicado para campanhas de prevenção ao câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), só neste ano, foram estimados aproximadamente 60 mil novos casos no Brasil, com 56 ocorrências a cada 100 mil mulheres.

Por isso, constantemente é reforçada a necessidade de se realizar o autoexame todos os meses para que haja o diagnóstico precoce do câncer de mama, reduzindo o avanço da doença e o índice de mortalidade.

Autoexame na vida real

Para entender um pouco sobre o assunto, conversamos com a docente do Câmpus Curitiba, Silvia Witkoski, que já enfrentou o câncer de mama e, hoje, busca divulgar a importância da prevenção para outras pessoas.

Em um autoexame, no final de 2015, a Silvia percebeu uma assimetria entre as mamas. Então, procurou a médica e realizou os exames de ecografia e mamografia. “O resultado era de nódulos provavelmente benignos. A ginecologista viu os exames e desconsiderou o meu quadro clínico, afirmando que estava tudo bem”, conta.

Porém, como conhecia o próprio corpo, a professora não aceitou a orientação e decidiu averiguar com uma mastologista. “Realmente, eu só não acabei descobrindo muito tardiamente o câncer, pois, como sempre, fazia o autoexame”, relata. Em 2016, desta vez em um laboratório especializado nesse tipo de diagnóstico, ela fez novos exames, que indicaram a suspeita de câncer de mama, posteriormente confirmado por meio de biopsia.

 “Realmente, eu só não acabei descobrindo muito tardiamente o câncer, pois, como sempre, fazia o autoexame”

A luta foi bastante difícil. Ela passou por seis meses de quimioterapia, 25 sessões de radioterapia e várias cirurgias, incluindo a mastectomia. Além disso, ela tem que continuar a tomar medicação por dez anos e ainda monitorar para o caso de reincidência. Apesar de ter passado por tudo isso, ela se mostra agradecida. “Fiquei com algumas sequelas, mas nada se compara ao meu contentamento de poder continuar junto com as pessoas que amo. Estou imensamente feliz por estar viva!”, exclama.

Após essa experiência, a servidora se dedica a divulgar a causa, inclusive na Universidade e na conta do Instagram @cancer_de_mama_acontece. “Todas as mulheres precisam conhecer o seu corpo, fazendo religiosamente o autoexame mensal para notar qualquer alteração nas mamas e/ou axilas”. Recentemente, Silvia produziu um vídeo com alunas da UTFPR, junto ao Departamento de Educação (Deped) e à Coordenação de Tecnologia na Educação (Coted), também na Língua Brasileira de Sinais (Libras) com o questionamento “Eu faço o autoexame e você?”.

A docente deixa a dica para outras mulheres. “Não tenham medo. Façam mensalmente o autoexame. Procurem anualmente o ginecologista e façam todos os exames solicitados. E, na dúvida, procure a opinião de um segundo profissional. Se cuide, se toque, esta é a forma de mostrar o amor que tem por si mesma”, afirma.

 

Saiba como se prevenir e como realizar o autoexame no site do Inca. Também confira o vídeo produzido no Câmpus Curitiba.