Experiência piloto do PGD termina neste mês de abril

Neste mês de abril se encerra a experiência-piloto do Programa de Gestão de Desempenho na UTFPR (PGD). Inicialmente previsto para três meses, o piloto foi prorrogado até o final deste mês, segundo a Comissão Central de Implantação e Acompanhamento do Programa., em razão da necessidade de obtenção de um maior volume de dados do funcionamento do PGD em uma rotina de trabalho totalmente efetiva dos setores, em especial quanto ao atendimento de demandas da comunidade acadêmica, uma vez que grande parte dos docentes e os estudantes retornaram às suas atividades em fevereiro e março.

A experiência-piloto é regulamentada pela Instrução Normativa 44/2022 e o objetivo foi implementar e verificar a funcionalidade do sistema informatizado em todos os campi, analisar e adaptar a normativa do programa às funcionalidades do sistema e às especificidades da Instituição, e conhecer os benefícios e resultados de sua implementação.

Em maio, todos os servidores que participaram do projeto retornarão ao modelo tradicional de trabalho presencial e controle de frequência.

Segundo o presidente da comissão central, Diego Maronese, as próximas etapas serão finalizar o relatório de acompanhamento da experiência-piloto e elaborar, com base na nova regulamentação que será publicada pelo Governo Federal até maio, a proposta final de implantação do PGD na UTFPR. Em seguida, o documento será encaminhado para apreciação do Conselho Universitário (Couni) e, sendo aprovado, possibilitará a execução do programa em toda a Universidade.

PGD

O PGD é uma ferramenta de gestão de desempenho focada em resultados, que altera o modelo de trabalho tradicional, substituindo o controle de frequência dos servidores pelo controle de entregas e resultados, o que permite maior flexibilidade e inovação no trabalho, tanto no local de realização das atividades, quanto nos seus horários e formas de execução.

A participação no programa exigirá do servidor o planejamento das atividades que irão integrar sua jornada de trabalho, bem como a comprovação de sua execução sob a forma de entregas, a serem acompanhadas e avaliadas pela sua chefia imediata. Com isso, o programa substitui o controle de frequência dos agentes públicos ('bater ponto') por uma gestão de pessoas baseada em resultados.

O PGD oferece ainda a possibilidade de o participante realizar ao menos parte de suas atividades laborais fora das dependências da instituição, desde que possua a estrutura física e tecnológica necessárias.