Publicada Instrução Normativa que regulamenta a experiência-piloto do PGD

Foi publicada, no último dia 30 a Instrução Normativa nº 44/2022 que regulamenta a implementação da experiência-piloto do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) na UTFPR. Com isso, a Comissão Central de Implantação e Acompanhamento do Programa inicia os trabalhos de planejamento e execução das próximas etapas do piloto, que envolvem a implantação do sistema eletrônico específico (SISPG - SUSEP), capacitação dos servidores e chefias, elaboração das tabelas de atividades pelas áreas e dos planos de trabalho, e demais processos essenciais para a realização do piloto e preparação das áreas para a participação no programa.

A experiência-piloto terá a duração de três meses e as áreas que participarão dessa fase de testes serão a Pró-Reitoria de Planejamento e Administração (Proplad), as Diretorias de Gestão de Pessoas (Dirgep) e de Gestão da Tecnologia da Informação (DIRGTI), incluindo suas estruturas na reitoria e nos campi, além do Escritório de Processos (Eproc) e da Auditoria Interna (Audin).

O objetivo é implementar e verificar a funcionalidade do sistema informatizado em todos os campi, analisar e adaptar a normativa do programa às funcionalidades do sistema e às especificidades da Instituição, e conhecer os benefícios e resultados com a sua implementação.

Ao término da experiência-piloto, todos os servidores que participaram retornarão ao modelo tradicional de trabalho presencial e controle de frequência, uma vez que a implantação do PGD para toda a Universidade dependerá da apreciação e aprovação do regulamento final do programa pelos membros do Conselho Universitário (Couni).

Nas próximas semanas, a comissão irá definir e divulgar o cronograma inicial de implantação do piloto e das demais ações de preparação e capacitação relacionadas ao PGD, além de iniciar as atividades de orientação junto aos setores.

PGD

O PGD é uma ferramenta de gestão de desempenho focada em resultados, que altera o modelo de trabalho tradicional, substituindo o controle de frequência dos servidores pelo controle de entregas e resultados, o que permite maior flexibilidade e inovação no trabalho, tanto no local de realização das atividades, quanto nos seus horários e formas de execução.

A participação no programa exigirá do servidor o planejamento das atividades que irão integrar sua jornada de trabalho, bem como a comprovação de sua execução sob a forma de entregas, a serem acompanhadas e avaliadas pela sua chefia imediata. Com isso, o programa substitui o controle de frequência dos agentes públicos (o famoso “bater ponto”) por uma gestão de pessoas baseada em resultados.

O PGD oferece ainda a possibilidade do participante realizar ao menos parte de suas atividades laborais fora das dependências da instituição, desde que possua a estrutura física e tecnológica necessárias.