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Alunos da UTFPR são os melhores do Brasil em concurso internacional
Conquista
Criatividade sem fronteiras. Foi assim que alunos de Arquitetura e Urbanismo do Campus Curitiba se classificaram como a melhor equipe do Brasil no Bauhaus 2021, na Alemanha. A competição envolvia a apresentação de um projeto para o novo campus da antiga casa de uma das escolas de design e arquitetura mais importantes do mundo.
O time da UTFPR também conquistou o 17º lugar geral entre 387 trabalhos inscritos, de 82 países distintos. Para dar conta do desafio, Charlles Furtado, Estevão Trevisan, Gabriel Mori, Guilherme Fernando e Gustavo Maravieski estudaram a fundo a instituição centenária.
Eles procuraram compreender a geografia do sítio, as condicionantes do terreno e as relações com o entorno, além de fazer uma investigação do passado. “A história da Bauhaus, o contexto social em que ela existiu e os efeitos que produziu foram elementos primordiais para o entendimento e desenvolvimento do conceito”, diz Charlles.
“Estávamos acostumados a fazer projetos lado a lado, desenhando, elaborando e trocando ideias presencialmente. Porém, conseguimos encontrar maneiras de tornar o processo criativo eficiente e até divertido"
A ideia elaborada pelo grupo resgata o espírito original da universidade, que buscava acolher e interagir com a sociedade. “Pensamos em um projeto o mais horizontal possível, em que todos são bem-vindos a explorar o edifício. Por isso, ele se abre à cidade, incentivando qualquer um a entrar no local, andar pela exposição do átrio central, tomar um café e, até mesmo, percorrer as rampas e ver as pessoas trabalhando nos ateliês e oficinas”, explica.
Uma das inovações foi a inclusão de uma grande caixa de vidro transparente, com certa opacidade na construção. Charlles fala que o detalhe foi pensado como um convite para quem passa e observa para conhecer o espaço.
Todo esse planejamento foi elaborado, entre novembro de 2020 e maio deste ano, de forma 100% remoto, o que dificultou um pouco no começo. “Estávamos acostumados a fazer projetos lado a lado, desenhando, elaborando e trocando ideias presencialmente. Porém, conseguimos encontrar maneiras de tornar o processo criativo eficiente e até divertido”, comenta.
A dedicação valeu a pena. “É uma grande honra e orgulho imenso levar o nome da nossa universidade para uma competição internacional. É certamente um incentivo para continuar nos esforçando e buscando vencer novos concursos e barreiras, pela nossa vida acadêmica e profissional”, conclui.