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Alunos participam de intercâmbio no Japão

Programa Sakura

publicado: 18/07/2019 09h37 última modificação: 31/10/2022 10h04
Exibir carrossel de imagens Fachada da Universidade de Shinshu | Foto: Pedro Romeral

Fachada da Universidade de Shinshu | Foto: Pedro Romeral

Já pensou em viver do outro lado do mundo por uma semana? Foi o que seis alunos da UTFPR vivenciaram na Universidade de Shinshu, no Japão, entre os dias 8 e 12. Por isso, nossa redação conversou um pouco com eles para saber mais detalhes desse intercâmbio promovido pelo Programa Sakura.

Estiveram por lá, os graduandos Felipe Kamimura, Pedro Romeral e Gustavo Sonoda; e os mestrandos Guilherme Mattiello, Renata Treméa e Maria Eduarda Fuziki.

Gustavo em um dos laboratórios| Foto: Gustavo SonodaOs estudantes viajaram para conhecer laboratórios, empresas e grupos de pesquisa, de acordo com a área de interesse que apresentaram. As despesas com passagens aéreas, hospedagem e alimentação foram pagas pela Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (JST).

Eles contaram que a experiência fez toda diferença para a ampliar conhecimentos e desenvolver pesquisas. “O programa permitiu o contato com avanços recentes na minha área, indicando tendências para trabalhos futuros”, conta Maria Eduarda. Gustavo concordou “Consegui visualizar linhas de pesquisas similares com a minha, incluindo fundamentos e diferentes tipos de aplicações”.  

Felipe se identificou com o que foi mostrado durante a estadia. "Pudemos assistir à palestra sobre a pesquisa que envolve a tecnologia e os meios de ensino, inclusive com elementos relacionados ao User Experience (UX), que é o meu campo de atuação ".

Pedro em outro laboratório | Foto: Pedro Romeral Ainda, Renata conta que o potencial de aplicabilidade dos estudos foi um dos pontos que mais a impressionaram. “Lá, as pesquisas não ficam apenas no meio acadêmico, mas também são aplicadas fora da universidade”, afirma.

Guilherme também notou esse detalhe “Eles estão focados nos problemas reais que a comunidade japonesa e mundial enfrenta ou enfrentará como, por exemplo, o envelhecimento e o acesso à água potável”.

 

Aprendizado Cultural

Renata dentro da Universidade de Shinshu | Foto: Renata Treméa

A galera destacou o aprendizado com as diferenças culturais entre Brasil e Japão. Gustavo explicou que foi um choque de culturas forte, mas muito positivo. “A pontualidade, educação e organização japonesas me surpreenderam”, disse o estudante.

Renata disse que se sentiu bem acolhida. “Os japoneses são extremamente educados. Falam baixo para não atrapalhar as outras pessoas e fazem reverência para pedir licença, agradecer e cumprimentar. Além disso, todos eles tentaram aprender algumas palavras em português, como ´bom dia´, ´obrigado´, ´muito prazer´”, ressaltou a aluna.

"Terminei o programa, com a certeza de que Ciência, Tecnologia e Educação são as chaves para fazer um mundo melhor. É a nossa missão, enquanto estudantes, usar todo o conhecimento adquirido em prol da sociedade"

Com a experiência, Guilherme notou as características da cultura nipônica, mas não deixou de destacar a cultura do seu país de origem. “Essa experiência nos mostrou que toda sociedade tem suas batalhas e que o nosso Brasil também tem suas qualidades que o tornam único”, concluiu.

Os alunos também puderam conhecer o templo Zenko-ji, na cidade de Nagano. “Foi emocionante conhecer lugares construídos há muitos séculos e ver que está tudo muito limpo e conservado. Há um profundo respeito pelos espaços públicos no Japão”, narrou Pedro.

 

De volta ao Brasil

Para os alunos, as visitas e os contatos serviram como inspiração e incentivo para continuar na carreira científica. “Terminei o programa, com a certeza de que Ciência, Tecnologia e Educação são as chaves para fazer um mundo melhor. É a nossa missão, enquanto estudantes, usar todo o conhecimento adquirido em prol da sociedade”, concluiu Pedro.

Além de retornar mais animado para a UTFPR, o grupo ainda afirma que pode haver novas oportunidades mais adiante. Assim como Pedro relatou  “a Universidade de Shinshu se mostrou o tempo todo aberta a parcerias para todos os alunos, possibilitando a realização de pós-graduação no Japão”. Para Felipe, é um diferencial em sua carreira. "A viagem trouxe maior peso para o currículo e também aumenta a chance de fazer uma mobilidade, mestrado ou doutorado, na terra do sol nascente", afirmou.

Sejam bem-vindos de volta! Ou "Otsukaresamadeshita. Okaerinasai"! 😊

Estudantes no Templo Zenko-ji | Foto: Guilherme Mattiello

 Alunos no Hospital Universitário de Shinshu | Foto: Guilherme Mattiello