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Bate papo sobre Ciência em bares lota locais participantes
Pint os Science
Bares lotados, pessoas sentadas no chão por não possuir mais cadeira disponível, além de mesas instaladas em cima da hora até para fora de estabelecimentos. Este foi o cenário que o evento Pint of Science se caracterizou pelo Brasil todo. O projeto leva palestras sobre ciência em bares e caiu mesmo no gosto do público. Com isso, a UTFPR não podia ficar de fora. O evento contou com a participação de três câmpus da instituição com pesquisadores ministrando palestras em bares de Campo Mourão, Curitiba e Ponta Grossa. Neste ano, o festival foi realizado entre os dias 20 e 22 de maio, em 24 países. O Brasil foi o país que mais teve participação, com 87 municípios inscritos.
Em Campo Mourão, a participação da UTFPR teve a presença dos professores Marcelo Galeazzi Caxambu, curador do Herbário do Câmpus, que falou sobre: “O Cerrado de Campo Mourão Foi Serrado?”; do professor dos cursos de Engenharia de Alimentos e Tecnologia de Alimentos, Manuel Salvador Vicente Plata Oviedo, sobre “A Ciência do Gole”; da professora da área de Análise Matemática, Magda Cardoso Mantovani, com o tema “Seria a urna eletrônica uma fraude?”; do professor de Ciência da Computação, Luiz Arthur Feitosa dos Santos, sobre “Cibersegurança x Ciberameaças: até você está seguro”; e do professor de Licenciatura em Química, Marcelo Real Prado, com o tema “Sua Poluição Pode dar Dinheiro?!?”.
“Conheço diversos lugares do mundo e acredito que a conversa de bar seja algo universalmente precioso. Estar com amigos no bar, conversando, contando histórias e partilhando a vida é um dos afetos que marca a vida de muita gente, e o professor também é um contador de histórias”
Representando o Câmpus Curitiba, as palestras foram feitas pela professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial, Keiko Verônica Fonseca, sobre “Cidades Inteligentes, legislação nem tanto…”; e pelo professor do Departamento de Física, Arandi Ginane Bezerra Jr., com a palestra “Nanopartículas: um mundo mais precioso do que ouro”.
Em Ponta Grossa, a palestra “Radiação, balística e fonética forense num bate-papo de bar!” foi feita pelo professor do Departamento de Física, Mário Silva; a “Uma breve introdução à física de buracos negros”, pelo professor de Física, Thiago Gilberto do Prado; o professor de Biotecnologia, Matheus Pereira Postigo, falou sobre “A pergunta mais medíocre de todos os tempos”; o professor de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Eduardo Bittencourt Sydney, sobre “Desmistificando os cogumelos: fungos, zumbis e você!”; e a “A maior invenção de todos os tempos” com o professor do programa de Pós-Graduação de Ensino de Ciência e Tecnologia, Igor de Paiva Affonso.
Segundo o professor Arandi Bezerra a proposta de realizar uma palestra no bar “é um grande barato”. Para ele, o bar é um lugar de encontro. “Conheço diversos lugares do mundo e acredito que a conversa de bar seja algo universalmente precioso. Estar com amigos no bar, conversando, contando histórias e partilhando a vida é um dos afetos que marca a vida de muita gente, e o professor também é um contador de histórias”, explica. O pesquisador abriu a sua palestra com a frase: “Eu devo dizer que os físicos estão entre as pessoas mais felizes do mundo porque estudam a luz!!!”.
Para a pesquisadora Keiko Fonseca, apresentar exemplos do cotidiano e mostrar como os temas de pesquisa podem ajudar a avançar a ciência é a ideia da sua palestra ao falar do seu projeto. “Minha ideia foi mostrar como exploramos dados da cidade e gerar evidências científicas que podem ser usadas para estabelecer e executar políticas públicas de maneira mais eficiente’, completa.
A duração das palestras é de 30 a 45 minutos, com sessão de perguntas do público ao final. A data do evento para o próximo ano ainda não foi divulgada. Mas a expectativa é que ainda mais pesquisadores participem do projeto nas demais edições.