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Artigo revela relações da COVID-19 e Influenza com as Variáveis Atmosféricas e Socioeconômicas para regiões de clima tropical e subtropical do Brasil
publicado: 16/09/2020 09h33 última modificação: 16/09/2020 09h33
(Imagem: Freepik)

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A temperatura combinada com a umidade relativa do ar são fatores de risco para COVID-19 e Influenza no Brasil. Foi o que constatou a investigação conduzida pela Profa. Leila Droprinchinski Martins, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA), da UTFPR Câmpus Londrina/Apucarana, e da estudante Iara da Silva. O artigo intitulado “How socio-economic and atmospheric variables impact COVID-19 and Influenza outbreaks in tropical and subtropical regions of Brazil”, acaba de ser publicado no último número do periódico internacional Environmental Research.

Outras pesquisas já realizadas evidenciam que a COVID-19 tem causado impactos à sociedade com uma intensidade nunca vista antes desde a epidemia da gripe Espanhola. Atualmente, são quase 1 milhão de mortes no mundo e mais de 130 mil só no Brasil. A gripe (Influenza) e a COVID-19 são doenças causadas por vírus respiratórios com via de transmissão por contato (com pessoas e superfícies contaminadas) e pelo ar ( gotículas e aerossóis contendo o vírus).

Neste cenário, o estudo objetivou explorar as relações da COVID-19 e Influenza com as variáveis atmosféricas e socioeconômicas para regiões de clima tropical e subtropical do Brasil. Os resultados revelaram não só uma forte tendência da combinação dos aspectos "temperatura" e "umidade do ar", se tornarem fatores de risco para a COVID-19 e Influenza, como também apontam que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), uma medida que mede renda, escolaridade e saúde, deve ser considerado como o fator de risco mais importante para a COVID-19, nas regiões investigadas, seguido da quantidade de idosos para ambas as doenças. No que diz respeito a Influenza, a diferença socioeconômica entre as regiões analisadas é suavizada, devido a vacinação realizada anualmente de forma gratuita nos idosos e grupos mais suscetíveis.

Confira o artigo na íntegra!