Publicação Internacional

O artigo intitulado "PEDOT: PSS/AgNWs nanofibers obtained by electrospun and the post-treatment via DMSO vapor exposure" destaca avanços significativos na melhoria das propriedades de nanofibras, o que poderia ter um impacto notável em diversos campos da tecnologia. O estudo, conduzido por pesquisadores que integram o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (POGCEM), os Professores Carlos Eduardo Cava, Eduardo Lima Costa e Edvani Curti Muniz, aborda como tratamentos específicos podem elevar o desempenho das nanofibras eletrofiadas.

De acordo com os autores, Nanofibras eletrofiadas têm atraído atenção considerável devido às suas propriedades excepcionais e aplicações promissoras em eletrônica, medicina e outros setores. No entanto, para maximizar seu potencial, os pesquisadores estão explorando maneiras de melhorar sua condutividade elétrica e resistência. O estudo se concentra em três abordagens principais: tratamentos químicos, adição de nanomateriais condutores à matriz das nanofibras e tratamentos térmicos posteriores.

Para atingir esses objetivos, os pesquisadores empregaram o "Central Composite Design (CCD)", uma abordagem estatística que permitiu a produção e avaliação eficazes de nanofibras eletrofiadas de PEDOT:PSS/AgNWs. Além disso, o estudo introduziu uma técnica inovadora de "tratamento a vapor de dimetilsulfóxido (DMSO)" para aprimorar ainda mais as propriedades das nanofibras. Este tratamento teve um impacto notável na condutividade elétrica das nanofibras e induziu mudanças significativas em sua morfologia.

Os resultados foram impressionantes. As nanofibras de PEDOT:PSS/AgNWs com um diâmetro de 53 nm foram obtidas com sucesso, demonstrando a precisão e eficácia do CCD no processo de produção. No entanto, o verdadeiro destaque foi o efeito do tratamento de DMSO a vapor nas nanofibras. Esse tratamento levou à formação de uma "soldagem química" entre as nanofibras de PEDOT:PSS/AgNWs, resultando em uma diminuição drástica na resistência elétrica das nanofibras. As medições revelaram uma redução notável na resistência elétrica, caindo de 90,000 kΩ∕sq para 600 kΩ∕sq após a aplicação do tratamento de DMSO.

O professor Carlos Eduardo Cava, líder do estudo, expressou entusiasmo em relação aos resultados obtidos. Ele afirmou que esses avanços podem ter implicações significativas em uma variedade de aplicações, desde eletrônicos de alta performance até dispositivos médicos e sensores avançados.

Este estudo exemplifica a busca incessante por soluções inovadoras que impulsionem a fronteira do conhecimento científico e tecnológico. À medida que pesquisadores continuam a desvendar os segredos das nanofibras eletrofiadas, um futuro empolgante e repleto de possibilidades se vislumbra no horizonte.

Acesse o artigo na integra em: https://doi.org/10.1016/j.synthmet.2023.117442.