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Campus promove evento sobre Desenvolvimento Infantil e Transtorno do Espectro Autista

Relações Educacionais

publicado: 03/05/2022 15h25 última modificação: 10/11/2022 09h31

No dia 29 de abril, aconteceu a Palestra “Diálogos sobre o Desenvolvimento Infantil e o Transtorno do Espectro Autista - TEA”, promovida pelas professoras Shiderlene Vieira Almeida e Silvana Mendonça Lopes Valentin, atuantes no Departamento de Humanas do Campus Medianeira da UTFPR.

Em virtude da relevância do tema e ao crescente número de crianças diagnosticadas com o transtorno, as professoras buscaram reunir pais, profissionais da educação e da saúde a fim de discutir etapas do desenvolvimento infantil, cujos atrasos, “quando identificados em tempo, podem interromper ou minimizar sintomas da doença por meio de um tratamento adequado”, segundo a professora Shiderlene.

Como palestrantes convidadas, a professora Maria Tereza Costa, Dra. em saúde da criança e adolescente, do departamento do hospital das clínicas da UFPR, destacou o sistema de Triagem Pré-Escolar, essencial para reconhecer habilidades e possíveis atrasos no desenvolvimento. A médica geneticista, professora Alessandra Powelek professora do curso de medicina da UNILA e médica geneticista da CIOP, Foz do Iguaçu, apresentou resultados encontrados nos exames genéticos quando investigados os pacientes com TEA.

Em suas palavras, a professora Silvana Mendonça Lopes Valentin Dra. em Distúrbios da Comunicação explicitou a importância do envolvimento das famílias de possíveis autistas, em relação ao diagnóstico precoce, que se opera diante de suspeitas dos próprios familiares ao observar características que indicam atrasos no desenvolvimento da criança. Nesse caso, é fundamental que a criança seja encaminhada, o mais breve possível às terapias ofertadas pelas equipes multidisciplinares com o objetivo de desenvolver competências de comunicação que influenciam, diretamente, no desenvolvimento das habilidades sociais. “Quando a criança responde, positivamente, às técnicas terapêuticas utilizadas para esse fim, aumenta muito a probabilidade de êxito no processo de ensino e de aprendizagem escolar”, conclui a professora Silvana.

Desse modo, como a missão da universidade é responder aos anseios e às necessidades da comunidade por meio da capacitação de profissionais, do conhecimento e da educação e conforme as informações fornecidas pelas organizadoras do evento, da participação de cerca de 250 pessoas comprova a necessidade e a urgência de discutir o tema, bem como apresentar possibilidades de intervenção no processo de observação do transtorno, principalmente pelos familiares e professores que convivem com as crianças.