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Projeto Ela-STEM oferece 500 vagas para alunas do Ensino Médio da rede pública
EXTENSÃO
Estão abertas as inscrições para a segunda edição do projeto de mentoria Ela-STEM, direcionado para alunas do nono ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio da rede pública de ensino, com interesse em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês). O principal objetivo do projeto – desenvolvido pelo Instituto REDI, em parceria com a UTFPR e UNESP, é contribuir para a redução da desigualdade de gênero nessas áreas, nos âmbitos acadêmico e corporativo.
A mentoria é totalmente online e gratuita. De maio a agosto, as alunas vão participar de encontros virtuais a cada 15 dias, com convidadas renomadas do universo STEM. Também haverá interação direta com profissionais atuantes em STEM, que vão compartilhar conteúdos e suas experiências.
As líderes científicas do projeto são as professoras Daniela Mourão, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Renata Mello Giona e Cristiane Pilissão, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que atuam nos Departamentos de Matemática e de Química das instituições, respectivamente. O projeto foi idealizado por Raphaell Moreira, fundador e presidente do Instituto REDI e é gerenciado por Adriana Azevedo, também do Instituto REDI.
Os requisitos básicos para participar são: identificação com o gênero feminino e estar matriculada no nono ano do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio de colégios públicos de qualquer lugar do Brasil. Não há limite de idade. O preenchimento das 500 vagas acontecerá de acordo com a ordem de inscrição. Haverá emissão de certificado.
Desigualdade
Por conta de uma série de fatores socioculturais e econômicos complexos e inter-relacionados, as mulheres em geral – mesmo sendo metade da população mundial – continuam enfrentando muitas dificuldades no acesso a oportunidades de estudo e trabalho. E isso é ainda mais perceptível nas áreas de STEM. Meninas acabam acreditando que profissões desses campos não seriam apropriadas para elas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em STEM, a sub-representação feminina pode ser constatada em diversos contextos: globalmente, entre pesquisadores, membros academias de ciências nacionais e em posições de liderança, as mulheres representam 33%, 12% e menos de 20%, respectivamente.
Essa desigualdade também está refletida em 120 anos da história do prêmio Nobel. Entre mais de 600 pessoas vencedoras nas categorias científicas (medicina ou fisiologia, física, química), apenas 22 mulheres laureadas.
Na pandemia, ficou mais evidente o quanto as áreas STEM são necessárias. Os desafios tendem a ser mais frequentes. O Instituto REDI entende que a humanidade não pode continuar desperdiçando o potencial feminino e que pode conseguir respostas mais rápidas e efetivas para os desafios quanto mais diverso o grupo de profissionais dos campos STEM.
INSCRIÇÕES:
Até às 23h59min de 20/04/2023
Via preenchimento de formulário no site: www.institutoredi.org/elastem
Instagram: @projetoelastem
Sobre o Instituto Redi
O Instituto REDI é uma organização privada sem fins lucrativos voltada para a promoção de equidade, diversidade e inclusão nas áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Foi fundado em 2020 e conta com mais de 30 educadores, pesquisadores e profissionais das áreas de STEM.