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UTFPR é parceira do projeto Cidade Amiga do Idoso e sediará as palestras programadas para a manhã do dia 04/12
publicado: 01/12/2017 15h56 última modificação: 03/11/2022 17h37

No mês de agosto ocorreu o lançamento do Projeto Cidade Amiga do Idoso, em Pato Branco. O projeto está sendo promovido pela família Rotária do Município em parceria com a Deputada Federal Leandre dal Ponte, e será executado pela Prefeitura Municipal de Pato Branco, com o apoio técnico e científico da UTFPR - Câmpus Pato Branco.

No leque de ações a serem desenvolvidas, inicialmente, a UTFPR está apoiando a Prefeitura na elaboração de um conjunto de ações, que serão submetidas à Organização Mundial de Saúde (OMS). Posteriormente, a UTFPR coordenará uma pesquisa a ser realizada com os idosos pato-branquenses, seguindo os padrões exigidos pela OMS.

Para a representante do Câmpus nesse projeto, professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), doutora Maria de Lourdes Bernartt, “a UTFPR não poderia se eximir de integrar-se à essa demanda social, pela alta significância desta para todas as idades. Em vista disso, constituímos uma equipe multidisciplinar e interinstitucional de pesquisadores, comprometida e sensível a essa questão, à qual caberá contribuir na coordenação da pesquisa, construção, aplicação, análise e validação de dados a serem coletados no município de Pato Branco no que tange ao Projeto Cidade Amiga do Idoso. Esse trabalho já se iniciou e terá continuidade no decorrer de todo o ano de 2018”. 

O diretor de Relações Empresariais e Comunitárias do Câmpus, doutor Neimar Follmann explica que “a iniciativa envolve um tema importante para a sociedade bem como permite à UTFPR exercer seu papel de geração, transferência e aplicação de conhecimento. Além disso, ao se envolver em um projeto cuja chancela vem de uma instituição como a OMS, a UTFPR passa a ampliar sua visibilidade e melhora as condições para prospectar novos projetos e assim se manter ativa no processo de produção de conhecimento e tecnologia”, considerou.

Com o objetivo de compartilhar as reflexões sobre os temas que integram o amplo projeto, no próximo dia 04 de dezembro, a partir das 9 horas, no anfiteatro da UTFPR – Câmpus Pato Branco, serão ministradas as palestras com os temas “Pessoa Idosa, Longevidade e Acessibilidade”, com Leandre dal Ponte, Deputada Federal e Engenheira Civil; e  “Os Desafios da Acessibilidade”, com Sergio Yassuo Yamawaki, Presidente Comissão Acessibilidade CREA-PR. Ambas as palestras contarão com a mediação do Arquiteto, Glauco Zandoná Gabaldo.

O Projeto

A Cidade Amiga do idoso é uma denominação atribuída por uma certificação a ser concedida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aos municípios que adaptam suas estruturas e serviços para que sejam acessíveis a idosos e promovam a inclusão dessa faixa da população. O reconhecimento “Cidade Amiga do Idoso” é dado pela OMS para as cidades que estimulam o envelhecimento ativo ao otimizar oportunidades para saúde, participação e segurança, a fim de aumentar a qualidade de vida no envelhecimento, levando em conta as diferentes necessidades e capacidades do idoso.

A ideia da Cidade Amiga do Idoso teve início no 18º Congresso Mundial de Gerontologia, no Rio de Janeiro, em 2005. Três anos depois, foi lançado internacionalmente um manual (com uma versão disponível em português) que detalha o que os municípios devem fazer para conseguir o reconhecimento. A primeira atitude é formar grupos de idosos para que a opinião deles seja ouvida a fim de atender suas necessidades. A lista de providências a serem tomadas para que uma cidade seja mais amigável aos idosos inclui desde o silêncio na madrugada – para que as horas de sono sejam respeitadas –, a acessibilidade nas calçadas, prédios públicos e a criação de áreas verdes de descanso, até itens sobre comportamento respeitoso e inclusão social.

Para receber o selo, é preciso, a princípio, desenvolver sete ações. A primeira, criar o Conselho Municipal do Idoso e a inclusão, nos planos municipais de saúde e de assistência social, de ações que garantam os direitos dessa população. A partir daí, o município tem dois anos para criar outras seis: cadastrar os idosos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais, do Governo Federal), nas Unidades Básicas de Saúde e criar programa de qualificação e formação dos funcionários envolvidos com transporte público. Além dessas três obrigatórias, outras três são eletivas, dentro de 30 itens sugeridos pela Secretaria estadual.

Acompanhe os trabalhos das instituições envolvidas no www.facebook.com/CidadeAMIGADoIDOSOPB/

Atualizado em 01/12/2017

Assessoria de Comunicação

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