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The Girl Has No Name
Os programas de Pós-graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) e Letras (PPGL), em parceria com os Departamentos Acadêmicos de Letras e Informática organizaram o projeto The girl has no name: explorando as causas da assimetria de gênero nas Ciências Exatas e Engenharias que iniciou suas atividades no final de agosto de 2022.
Inspirado na trajetória de Arya Stark, personagem da série literária/cinematográfica Guerra dos Tronos, o projeto tem por objetivo instigar o aumento da representatividade das mulheres na área das Ciências Exatas e Engenharias, manter a motivação de alunas que integram os cursos de Engenharia de Computação, Engenharia Elétrica e Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Campus Pato Branco, na mesma medida em que desperta o interesse de futuras estudantes.
Arya Stark é uma garota independente, ligeira e habilidosa. De raciocínio lógico-matemático, a personagem tem uma mente curiosa e pragmática, enfrenta e supera desafios por meio dos conhecimentos adquiridos, resiliência e persistência. Neste sentido, “The Girl Has no Name” nasce com o intuito de representar as “Arya Starks” dos campos de engenharia e tecnologia, incentivando seu ingresso e permanência nas áreas.
Acerca das reflexões e direcionamentos que impulsionaram a criação do projeto, os coordenadores, professores Lovania Teixeira e Marcelo Teixeira comentam que:
“A ideia surgiu basicamente da carência enorme de alunas nos cursos da área e da absoluta falta de professoras. O PPGEE, por exemplo, no colégio das Engenharias IV da CAPES, não conta com nenhuma professora, enquanto que um mestrado no colégio das humanidades, como o PPGL, por exemplo, possui cerca de 80% de professoras em seu corpo docente. Já observávamos isso, mas sem muita ação. Nos últimos anos, a CAPES vem dando indicativos de que vai colocar isso em pauta, talvez até como critério de avaliação. Então, achamos que seria conveniente iniciarmos um movimento. E outra razão é que estima-se que exista toda uma linha de produtos com potencial para despontar na área de computação, que ainda nem se conhece, produtos estes que surgiriam como consequência de termos mais meninas na área, tanto no papel de usuárias de produtos (jogos, por exemplo), quanto no sentido de serem elas próprias desenvolvedoras.”
As atividades propostas pelo projeto voltam-se para a produção de conteúdo digital, com a criação de podcasts e publicações em plataformas como YouTube e redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) que buscam se aproximar da comunidade externa. Serão promovidas ações envolvendo entrevistas, palestras e troca de experiências com egressas bem-sucedidas nos campos das ciências exatas e engenharias, a fim de demonstrar às potenciais ingressantes, as diversas possibilidades de inserção e oportunidades de construção de carreira nas áreas. Além disso, propõe-se realizar visitas em escolas de Ensino Médio da cidade de Pato Branco, bem como, recepcionar a comunidade escolar nas dependências da Universidade, a fim de apresentar para os adolescentes a realidade e vivências daqueles que estudam, pesquisam e trabalham nestas áreas.
Os organizadores e coordenadores do “The Girl Has no Name” também articulam uma parceria com outros dois projetos de extensão no âmbito do Departamento de Informática, ambos focados na oferta de cursos técnicos, nas áreas de programação, segurança da informação e comunicação. A ideia seria de que esses projetos pudessem ser redirecionados para o público feminino, no contexto do “The Girl Has no Name”. Uma vez que os três projetos possuem bolsa, serão indicadas, também, três alunas bolsistas.
Para conhecer o projeto, acesse o site: https://sites.google.com/view/girl-no-name-utfpr
Interessados em participar do projeto “The Girl Has no Name” podem se cadastrar no banco de talentos: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSft1DEDgPRc32pQjHyAEuuil6eiRwNinYVXj3QwmZrx8Ci87w/viewform
Para mais informações, entrar em contato via e-mail: girlnoname.utfpr@gmail.com