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UTFPR integra Rede de Enfezamento do Milho
Enfezamento do milho tem rede de pesquisa no Paraná - Foto: IDR-PARANÁ
Nos dias 26 e 27 de abril, visando somar esforços no combate da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), estiveram reunidos representantes de diversas instituições, formalizando a Rede de Enfezamento do Milho, por meio da Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada. O evento ocorreu na sede do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) — Iapar-Emater), em Londrina.
A Rede de Enfezamento do Milho conta com aporte financeiro de R$ 3,8 milhões do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, e envolve as seguintes entidades: UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), UEL (Universidade Estadual de Londrina), Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná), UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), UniCesumar, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Cerrados e as cooperativas Coamo, Cocamar, Copacol e Integrada.
Essa rede possui três eixos temáticos: Monitoramento de cigarrinhas (Dalbulus maidis) e patógenos do Complexo de Enfezamento do Milho; Avaliações das reações de cultivares de milho (híbridos e variedades); e Avaliações da eficácia da aplicação de inseticidas sintéticos e biológicos no controle de Dalbulus maidis.
“O enfezamento do milho é um dos problemas que vem desafiando agricultores, técnicos, engenheiros agrônomos e pesquisadores em todo o Brasil. O problema se agravou nos últimos anos, levando a perdas significativas de produção do milho, uma cultura de grande relevância socioeconômica para o Paraná”, enfatiza o professor Gilberto Santos Andrade, do Departamento Acadêmico de Ciências Agrárias (DAGRO/UTFPR-PB), que coordena o eixo voltado para o controle químico e biológico do inseto.
A expectativa é que o próximo seminário, no qual as entidades apresentarão os resultados parciais das pesquisas e atividades de extensão, seja sediado na cidade de Pato Branco, já em outubro deste ano.
O professor Gilberto também destaca que “o IAPAR sempre foi um vetor de desenvolvimento da Agricultura Paranaense e serviu de modelo para outros estados brasileiros. Essa história, com o hoje IDR-Paraná, responsável pela coordenação geral da Rede, continua. A parceria da UTFPR e outras Instituições é um elemento motivador para todos os envolvidos visando dar passos importantes na solução do problema do enfezamento do milho e da cigarrinha vetora da doença.”
A equipe da UTFPR que integra a rede é formada ainda pelos professores Alcir José Modolo (DAGRO), Adão Robson Elias (Departamento Acadêmico de Agrimensura - DAAGR), ambos da UTFPR Campus Pato Branco; além dos professores Everton Lozano e Michele Potrich, da UTFPR Campus Dois Vizinhos.
Os projetos contam com o patrocínio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Paraná, Fundação Araucária e Sistema FAEP (SENAR-PR, Federação da Agricultura do Estado do Paraná e Sindicato Rural), com duração de 38 meses.