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Consciência Negra

Evento faz reflexões sobre Frantz Fanon, seu compromisso antropológico e a construção da liberdade
publicado: 05/10/2020 16h11 última modificação: 19/10/2020 13h53

Intelectual e militante negro, Frantz Fanon será tema de reflexões em evento realizado nos dias 7, 14 e 21 de outubro, 4 e 11 de novembro. Os encontros acontecerão de forma virtual, com o link de acesso enviado aos inscritos pouco antes do início das atividades, estando previstas para acontecer entre 18h30 e 20h30.

A inscrição para cada encontro do evento Frantz Fanon: compromisso antropológico e construção da liberdade é individual. As atividades buscam discutir diferentes obras do autor:

Como convidados, três estudiosos estarão presentes para a condução das discussões, sendo eles: Abel Ribeiro dos Santos Doutorando em Filosofia pela UFPR); Ivo Pereira de Queiroz (Professor titular, aposentado, da UTFPR e filiado ao Movimento Negro Unificado - MNU); e Pedro Gonçalves (Doutorando em Filosofia pela UTFPR).

O evento é totalmente gratuito, com vagas limitadas e contará com certificado de participação - emitido após a finalização de todas as atividades. Este seminário é organizado pela Comissão da Consciência Negra do Câmpus Ponta Grossa, com o apoio do Grupo de Estudos e Pesquisa Interdisciplinar, Tecnologia e Sociedade - GEPEI, do Coletivo Obumalè e do Laboratório de Educação Científica e Tecnológica.

Para acompanhar e realizar a inscrição nas próximas atividades, siga as mídias sociais dos organizadores do evento.

 

Saiba mais sobre o evento:

As reflexões desenvolvidas durante estas reuniões almejam construir respostas a este problema: em que sentido o exercício profissional de Frantz Fanon (1925-1961) consistiu num profundo compromisso antropológico voltado para a construção da liberdade individual e coletiva?

Os dados recolhidos para as análises contextualizam a pessoa e a obra de Fanon. São considerados momentos biográficos do autor, desde a Martinica, sua terra de origem, a formação científica e o engajamento médico-psiquiátrico na Argélia e Tunísia, ressaltando-se o envolvimento direto com a revolução de libertação argelina.

O elenco de informações inclui a participação do auto no movimento dos escritores negros e as articulações em prol da África libertada. Adicionalmente, as reflexões contemplarão aspectos dos racismos acadêmico e epistêmico de base ocidentocêntrica, cujas consequências ainda mantêm um veto inconfesso ao pensamento de Fanon e operam como impeditivos à realização de pesquisas sobre as africanidades nas instituições de ensino.