Solumax [em foco]

Nesta semana apresentamos uma empresa júnior (EJ) pioneira na UTFPR Câmpus Ponta Grossa, a Solumax Produção. Para contar um pouco da história desta EJ e também deste movimento no mundo, marcamos um encontro virtual com o atual diretor comercial, o estudante de Engenharia de Produção, Caetano Soares Mello.

Carinhosamente chamada de “Solu” pelos seus participantes, a empresa júnior encerrou seu processo seletivo no início do mês de maio, mas está sempre aberta a novas oportunidades de auxílio e aprendizado. Vejam só:

UTemFoco - E aí, como a Solumax surgiu:

Caetano - A Solumax surgiu em 2011, quando um pessoal da primeira turma de Engenharia de Produção, estava em uma aula de gestão de carreira, com o professor Luís Maurício, e ele estava citando alguns projetos de extensão e citou as empresas juniores. Os alunos ficaram interessados e foram atrás de algumas EJs que já existiam, uma delas é a Tetri, de Curitiba. Esse grupo de alunos da 1ª turma foi até Curitiba, viu como é o dia a dia de uma empresa júnior de perto, estudaram o funcionamento e então criaram o estatuto da Solumax, em 2011. Já em 2012 foi registrado o CNPJ da empresa e é quando a gente comemora o aniversário da “Solu”.

UTemFoco - Como vocês dividem as funções dentro da EJ:

Caetano - Atualmente temos 23 membros, divididos entre as diretorias comercial, de projetos, administrativa e financeira, de marketing, de talentos humanos e a presidência. Criamos também alguns comitês, com funções específicas e prazos determinados; eles são formados com pessoas de dentro da própria Solumax, e esse grupo tem funções específicas e um objetivo a realizar.

UTemFoco - Antes de ser mais específico no trabalho realizado, fala pra gente sobre o propósito e a cultura da empresa:

Caetano - O próprio da Solumax é transformar o conceito de empreendedorismo nos campos gerais. Todo o movimento EJ tem como propósito formar empreendedores capazes de transformar o nosso país. Já a nossa cultura é mais pertencente apenas à Solumax, que preza muito pela participação de todos os membros, queremos que todo mundo se desenvolva. Mais do que ter uma experiência de trabalho, consiga fazer amizades, gostamos de nos sentir uma família, estamos sempre juntos, e é um clima muito gostoso o que temos na Solumax para trabalhar, aprender e ajudar a sociedade.

UTemFoco - Vamos às empresas juniores então, como funciona:

Caetano - Uma EJ é uma organização sem fins lucrativos, que é vinculada a uma instituição de ensino, formada por alunos de um curso de Ensino Superior. Essas empresas tem por objetivo colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, ajudar a desenvolver profissionalmente os alunos, permitir que eles tenham uma vivência empresarial.

UTemFoco - E de forma fácil e rápida, o que a Solumax faz:

Caetano - A Solumax faz projetos de consultoria nas áreas de gestão de processos, gestão financeira, diretrizes estratégicas e análise mercadológica. Nosso segmento de mercado é o setor gastronômico, por exemplo, restaurantes, hamburguerias, pizzarias, lanchonetes, cafeterias.

UTemFoco - Se eu sou empresário e quero uma consultoria destas, posso ter?

Caetano - Pode, deve! Queremos ajudar e criamos um canal de atendimento para esse momento, que exige muita empatia. Decidimos criar esse canal para que as empresas possam nos contar quais suas dores, dificuldades e desafios. Assim os empresários podem tirar suas dúvidas e nós ajudaremos de forma gratuita. O link do site é: solumaxjr.com/soluatendimento. No site também temos  informações sobre a área de atuação e os projetos que a Solumax faz.

UTemFoco - O que uma EJ representa:

Caetano - Representa uma oportunidade para que os jovens que estão adquirindo conhecimento, cheios de energia possam ajudar o Brasil, que está enfrentando um cenário tão difícil na economia, na política e socialmente. As empresas juniores estão aí para ajudar a formar profissionais capazes, comprometidos e transformar a realidade em que a gente vive.

UTemFoco - Você recomenda?

Caetano - As EJs agregam muito conhecimento, muita experiência e eu me sinto muito mais capaz, hoje em dia, de entrar em uma empresa e fazer a diferença do que antes. E pra mim foi uma mudança de perspectiva sobre o que eu posso fazer, como eu posso ajudar. É uma oportunidade de aprendizado, de se preparar para o mercado de trabalho. Então eu super recomendo! É uma experiência muito válida e as empresas juniores, assim como alguns projetos de extensão, ajudam a universidade a não ser apenas “acadêmica”, mas também ser protagonista na transformação que a gente quer ver para o nosso país.