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Câmpus disponibiliza mais 11 tomadas para recarga de celulares com energia solar
publicado: 16/04/2019 11h06 última modificação: 07/11/2022 11h19
Identificador das Tomadas

Identificador das Tomadas

Onze novas tomadas USB vão ser instaladas no câmpus, três ficarão no ponto de ônibus, uma no laboratório de física III, uma no laboratório de física IV e seis no bloco de mecânica.  Os alunos e frequentadores da UTFPR do câmpus de Ponta Grossa poderão recarregar seus celulares com energia solar a partir do final deste mês, segundo a previsão para as instalações. Desde o ano passado, a universidade tem quatro tomadas desse tipo instaladas no bloco K.

“O ponto de ônibus [foi escolhido] pela possibilidade de alunos ficarem sem carga no celular e precisarem carregá-lo, além da comodidade de poderem carregar o celular enquanto esperam o ônibus”, explica o professor Romeu Szmoski um dos responsáveis pelo projeto. Os laboratórios de mecânica terão energia do painel solar instalado no bloco, por isso foi um dos lugares escolhidos pela equipe. O professor ainda justifica que o laboratório de física terá uma tomada para que se possa monitorar seu funcionamento.

O projeto “UTFPR sustentável” é uma iniciativa dos professores do Departamento de Física (DAFIS) Romeu Szmoski e Celso Quadros, pelo professor do Departamento de Mecânica (DAMEC) Thiago Antonini Alves e o pós-doutorando Vinícius M. Lenart. A proposta existe desde 2017, mas a instalação de tomadas começou em 2018, com quatro pontos de energia no bloco K, duas no térreo e duas no primeiro andar.

As placas solares instaladas na entrada do câmpus geram energia para as tomadas. O sistema é composto por três painéis com potência de 40 W cada, controladores de carga, baterias e inversores. O conjunto de equipamentos completo tem potência de 120 W.

Histórico

Em 2001, A UTFPR, na época CEFET-PR, recebeu dois conjuntos de equipamentos para a instalação de um sistema de energia solar, por meio de uma parceria (Programa de Desenvolvimento de Estados e Municípios - PRODEEM)  entre o Ministério de Minas e Energia e o Ministério da Educação. Um dos conjuntos ficou com a universidade e o outro foi instalado numa comunidade rural de Campo Largo que não tinha energia elétrica na época.

Com 800 W de potência, o sistema gerava energia para 16 casas. Mas, em 2002, a companhia de energia elétrica COPEL começou a atender a comunidade com energia convencional e os equipamentos que geravam energia solar voltaram para a universidade em Ponta Grossa. “Esse material, exceto as baterias, que já não estavam em boas condições, foi repassado para o departamento de eletrônica para pesquisa”, conta o professor Szmoski.

Em 2016, os professores do Departamento de Física (DAFIS) Romeu Szmoski e Celso Quadros começaram a estudar as placas instaladas na entrada do campus com um microcontrolador Arduino. O trabalho teve participação de um aluno de Iniciação Científica e os resultados da pesquisa foram apresentados no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR (SICITE) e publicados na revista Sustentabilidade e Responsabilidade Social em Foco.