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Professor do Câmpus Toledo publica artigo em coautoria no periódico internacional Computer & Geosciences

publicado: 30/10/2017 14h18 última modificação: 31/10/2017 08h24

O professor do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet do Câmpus Toledo, Sidgley Camargo de Andrade, publicou em coautoria um artigo na edição especial de Big data and Natural Disasters da revista Computer & Geosciences, um periódico científico de grande relevância na respectiva área do conhecimento.

O artigo intitulado “Geo-social media as a proxy for hydrometeorological data for streamflow estimation and to improve flood monitoring” fornece evidências do uso de dados das redes sociais como proxy para variáveis hidrológicas latentes (por exemplo chuvas e nível de água), permitindo, assim, sua integração com dados oficiais em modelos hidrológicos para prever vazão e condições de inundação.

De acordo com o professor, “embora as redes sociais possam aumentar o volume de dados e ampliar as áreas de monitoramento, esses dados são gerados por pessoas e, portanto, possuem diversos vieses de incerteza. Por isso, o uso das redes sociais em configurações de medição de variáveis hidrológicas deve ser cauteloso”, esclarece.

Sidgley também destaca a importância da pesquisa multidisciplinar na formação de recursos humanos. “O caso do trabalho publicado, por exemplo, envolveu pesquisadores da computação e hidrologia de diferentes universidades: Camilo Restrepo (autor), da Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia; João Porto de Albuquerque da Universidade de Warwick, UK;  Eduardo Mario Mediondo, Narume Abe e Maria Clara da Universidade de São Paulo, Brasil", explica.

Atualmente, Sidgley Camargo de Andrade está cursando doutorado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) e possui como área de pesquisa a geoinformática aplicada a fenômenos extremos e desastres.

Para mais informações sobre o docente acesse sua página institucional http://pessoal.utfpr.edu.br/sidgleyandrade                                                                                        

                                             Figura 1                                                                                                           Figura 2               

                   

Exemplos de precipitação da rede social (superior), precipitação de sensores físicos (centro), e vazão observada (inferior) na bacia hidrográfica de Aricanduva, São Paulo. A simulação da vazão usando apenas sensores físicos (azul) e a rede social (vermelho).