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UTFPR oferta 50% das vagas para alunos de escolas públicas

Inclusão por cotas

Confira quais as cotas e como elas funcionam na Universidade
publicado: 03/04/2021 09h51 última modificação: 31/10/2022 10h13
Conheça as categorias de cotas na Universidade (Foto: Freepik editada por Decom)

Conheça as categorias de cotas na Universidade (Foto: Freepik editada por Decom)

Estudantes que fizeram todo o Ensino Médio em escolas públicas podem se inscrever gratuitamente por cotas para concorrer a vagas nos cursos de graduação, usando a nota do Enem pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

A cada semestre, a UTFPR oferta mais de 4 mil vagas em cursos de nível superior, em 13 cidades do Paraná, sendo 50% para ampla concorrência e 50% a cotistas da rede pública de ensino, em duas categorias:

Renda bruta familiar per capita de até 1,5 salário mínimo*
   - L1: Ensino médio na rede pública + Renda dentro do limite*
   - L2: Ensino médio na rede pública + Renda dentro do limite* + Autodeclaração de pretos, pardos ou indígenas
   - L9: Ensino médio na rede pública + Renda dentro do limite* + Com deficiência

Independentemente de renda
   - L5: Ensino médio na rede pública
   - L6: Ensino médio na rede pública + Autodeclaração de pretos, pardos ou indígenas
   - L13: Ensino médio na rede pública + Com deficiência

 

Veja como funciona o sistema de cotas na UTFPR

L1

L2

L9

L5

L6

L13

Ensino médio na rede pública

Renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo

Autodeclaração de pretos, pardos ou indígenas

Com deficiência

 

Confira como se inscrever por cotas na UTFPR

Depois de verificar em qual categoria se enquadra, você deve selecioná-la no site do Sisu no momento da inscrição. Se for aprovado, você deve digitalizar e enviar a documentação pessoal e acadêmica pela plataforma on-line de matrículas no prazo indicado.

Para as cotas L1, L2 e L9, é preciso encaminhar a comprovação de renda familiar, por meio dos documentos indicados em edital. No caso de L2 e L6, tem que preencher a declaração de pretos, pardos e indígenas. Para este último grupo, é necessário apresentar o Registro de Nascimento Indígena (Rani), Carta de Recomendação de liderança representativa ou histórico escolar de escola indígena.

Também, para L9 e L13, é requerido o laudo médico de ortopedista ou neurologista, datado de cinco anos anteriores à inscrição no Sisu. O documento deve conter a descrição clínica sobre o tipo e o grau de deficiência, com o código da Classificação Internacional da Doença (CID), a provável causa e o detalhamento das dificuldades decorrentes para o processo de ensino-aprendizagem.

Em todas as categorias, os documentos passam por comissões específicas de análise e verificação, então tem que cuidar para não prestar informações falsas, sob sanção do Código Penal de falsificação documental ou ideológica.

Posteriormente, quando houver à volta das atividades presenciais, os candidatos devem trazer as versões originais dos documentos para a autenticação administrativa do que foi enviado via internet.

Sobre o sistema de cotas

Criado por lei em 2012, o sistema de cotas visa garantir que as instituições federais de ensino superior tenham 50% das vagas, ofertadas pelo Sisu, para alunos que realizaram integralmente o ensino médio em escolas públicas.