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UTFPR oferta 50% das vagas para alunos de escolas públicas
Inclusão por cotas
Estudantes que fizeram todo o Ensino Médio em escolas públicas podem se inscrever gratuitamente por cotas para concorrer a vagas nos cursos de graduação, usando a nota do Enem pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
A cada semestre, a UTFPR oferta mais de 4 mil vagas em cursos de nível superior, em 13 cidades do Paraná, sendo 50% para ampla concorrência e 50% a cotistas da rede pública de ensino, em duas categorias:
Renda bruta familiar per capita de até 1,5 salário mínimo*
- L1: Ensino médio na rede pública + Renda dentro do limite*
- L2: Ensino médio na rede pública + Renda dentro do limite* + Autodeclaração de pretos, pardos ou indígenas
- L9: Ensino médio na rede pública + Renda dentro do limite* + Com deficiência
Independentemente de renda
- L5: Ensino médio na rede pública
- L6: Ensino médio na rede pública + Autodeclaração de pretos, pardos ou indígenas
- L13: Ensino médio na rede pública + Com deficiência
Veja como funciona o sistema de cotas na UTFPR
L1 |
L2 |
L9 |
L5 |
L6 |
L13 |
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Ensino médio na rede pública |
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Renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo |
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Autodeclaração de pretos, pardos ou indígenas |
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Com deficiência |
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Confira como se inscrever por cotas na UTFPR
Depois de verificar em qual categoria se enquadra, você deve selecioná-la no site do Sisu no momento da inscrição. Se for aprovado, você deve digitalizar e enviar a documentação pessoal e acadêmica pela plataforma on-line de matrículas no prazo indicado.
Para as cotas L1, L2 e L9, é preciso encaminhar a comprovação de renda familiar, por meio dos documentos indicados em edital. No caso de L2 e L6, tem que preencher a declaração de pretos, pardos e indígenas. Para este último grupo, é necessário apresentar o Registro de Nascimento Indígena (Rani), Carta de Recomendação de liderança representativa ou histórico escolar de escola indígena.
Também, para L9 e L13, é requerido o laudo médico de ortopedista ou neurologista, datado de cinco anos anteriores à inscrição no Sisu. O documento deve conter a descrição clínica sobre o tipo e o grau de deficiência, com o código da Classificação Internacional da Doença (CID), a provável causa e o detalhamento das dificuldades decorrentes para o processo de ensino-aprendizagem.
Em todas as categorias, os documentos passam por comissões específicas de análise e verificação, então tem que cuidar para não prestar informações falsas, sob sanção do Código Penal de falsificação documental ou ideológica.
Posteriormente, quando houver à volta das atividades presenciais, os candidatos devem trazer as versões originais dos documentos para a autenticação administrativa do que foi enviado via internet.
Sobre o sistema de cotas
Criado por lei em 2012, o sistema de cotas visa garantir que as instituições federais de ensino superior tenham 50% das vagas, ofertadas pelo Sisu, para alunos que realizaram integralmente o ensino médio em escolas públicas.