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Usinas fotovoltaicas

Especial UTFPR

Novo sistema deve apresentar produção mínima de energia de 795,71MWh/ano e a previsão é de que esteja em funcionamento no primeiro semestre de 2024.
publicado: 13/09/2023 16h43 última modificação: 13/09/2023 16h50

Para funcionar as bombas de calor, instalada para o aquecimento da água da piscina do Campus Ponta Grossa, utilizam energia elétrica e para garantir uma economia ainda maior à universidade está investindo em usinas de geração fotovoltaico ligado à rede de distribuição interna. O Sistema está em processo de licitação, que está programada para ocorrer em 19 de setembro. A potência estimada desse novo sistema é de 616,08 kWp e deve apresentar produção mínima de energia de 795,71MWh/ano.  A previsão é de que as usinas estejam em funcionamento no primeiro semestre de 2024.

“Com a tecnologia que existe hoje, não faz sentido queimar óleo diesel para esquentar água. Com essa troca a universidade está dando um exemplo para a sociedade.”  Percio Luiz Karam De Miranda

O professor Percio Luiz Karam De Miranda, um dos responsáveis pelo processo de instalação das usinas fotovoltaicas, afirma que além de beneficiar o campus como um todo, quando se fala no aquecimento da água da piscina, esse novo sistema significa a troca de uma fonte não renovável por energia renovável de forma prática, pois as usinas também devem potencializar a economia já gerada com a instalação das bombas de calor. “Com a tecnologia que existe hoje, não faz sentido queimar óleo diesel para esquentar água. Com essa troca a universidade está dando um exemplo para a sociedade.” Enfatiza o professor.

Ao todo serão instaladas oito usinas de geração fotovoltaicas na universidade. O Professor Percio diz que esse sistema vai produzir quase a totalidade da energia consumida no Campus. Ele explica que o Campus é atendido em média tensão e, portanto, pertencente ao grupo tarifário A - Verde. Neste sistema tarifário a parcela referente ao consumo de energia é composto por duas tarifas. De forma simplificada, uma para o horário de ponta compreendido entre as 18h e 21h e outra para o horário complementar, que é o horário fora de ponta. É nesse segundo período que ocorre a produção das usinas e, por isso, essa parcela deve ser zerada.

Outro ponto positivo é que as bombas de calor podem ser programadas para funcionar apenas no horário fora de ponta, quando a demanda permitir. Os equipamentos também não precisam ficar ligados todos ao mesmo tempo, sendo exigido que trabalhem mais nos dias mais frios, já nos dias mais quentes a economia pode ser ainda maior.